Bizarro ou criativo? Novo combustível para aviões é feito de cocô humano

Você não leu errado! O cocô humano está a um passo de se tornar uma valiosa fonte de combustível que consegue abastecer transportes como o avião.



Os aviões são movidos por motores a jato, que queimam combustíveis fósseis, como o querosene, para gerar empuxo e sustentação. Esses materiais são derivados do petróleo, uma fonte não renovável e poluente.

Veja também: Para o seu bem, evite consumir estas 5 coisas em aviões, diz comissária

Nesse caso, acelera o efeito do aquecimento global e a emissão de gases que destroem a camada de ozônio. Ao passo que a aviação libera 2% das emissões globais de dióxido de carbono, o combustível de cocô se aplica ao avião.

Você já viu cocô virando combustível para avião?

Combustível de cocô permite que avião utilize energia de fezes humanas
Foto: BBC

Um laboratório em Gloucestershire, na Inglaterra, transformou os resíduos humanos e de animais em querosene. Sendo assim, o processo envolve a conversão da matéria orgânica fecal em biogás, que passa por uma purificação.

Em seguida, o metano é misturado com água e dióxido de carbono, formando um gás chamado syngas. Desse modo, ocorre a formação do hidrogênio e do monóxido de carbono, submetido a uma reação química chamada Fischer-Tropsch.

Alternativa sustentável direto do intestino

Combustível de cocô permite que avião utilize energia de fezes humanas
Foto: BBC

Os hidrocarbonetos líquidos que abrangem o querosene, fornece energia em longa escala. Portanto, a Universidade de Cranfield, na Inglaterra, afirma que o querosene produzido a partir do cocô tem uma pegada de carbono 90% menor que os demais.

Afinal, o carbono liberado na queima do biocombustível é o mesmo que foi capturado pelas plantas da cadeia alimentar. Outra vantagem é a possibilidade de reduzir o descarte em aterros sanitários, que contaminam o lençol freático.

O biocombustível do futuro? Talvez

Por último, o bioquerosene produzido a partir do cocô ainda está em fase de testes e não chegou ao mercado. Dito isso, tem sido testado de forma independente no Instituto DLR de Tecnologia de Combustão do Centro Aeroespacial Alemão.

Enquanto a Universidade Estadual de Washington, nos Estados Unidos, avalia os resultados, os pesquisadores ficam otimistas em encontrar uma solução. Essa proposta também vem acompanhada da criação de modelos elétricos.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário