O Fundo Monetário Internacional (FMI) colocou o Brasil na 9ª posição entre as 10 maiores economias do mundo em 2023. O ranking elaborado com base em dados nominais confirma as projeções divulgadas pela instituição para este ano.
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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é estimado em US$ 2,13 trilhões, acima do Canadá, que tem PIB nominal previsto de US$ 2,12 trilhões.
No pódio do levantamento das maiores economias do planeta estão os Estados Unidos, a China e a Alemanha. O país europeu ultrapassou o Japão e tomou seu lugar na lista.
As 10 maiores economias do mundo
- Estados Unidos (US$ 26,95 trilhões)
- China (US$ 17,7 trilhões)
- Alemanha (US$ 4,43 trilhões)
- Japão (US$ 4,23 trilhões)
- Índia (US$ 3,73 trilhões)
- Reino Unido (US$ 3,33 trilhões)
- França (US$ 3,05 trilhões)
- Itália (US$ 2,19 trilhões)
- Brasil (US$ 2,13 trilhões)
- Canadá (US$ 2,12 trilhões)
Nominal x real
Embora a visão mundial sobre a economia brasileira esteja mais positiva, o PIB nominal não é um bom indicador para medir as condições de vida em um país, seu grau de desenvolvimento ou o crescimento da economia. Segundo especialistas, ele não considera fatores como desigualdade de renda e bem-estar da população, por exemplo.
“Esse ranking de PIB nominal não é muito relevante. Os economistas nunca olham com muita atenção para esses números porque eles se referem meramente ao tamanho absoluto da economia. O Brasil tem uma população muito grande, é um país enorme. O que importa é o PIB per capita”, explica o economista Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
Ainda segundo o economista, o indicador nominal tem certa importância somente “para questões geopolíticas”. Ele usa como exemplo a China, que tem PIB per capita bem abaixo dos Estados Unidos, mas enorme importância geopolítica em razão do seu peso na economia mundial.
PIB per capita
No ranking de PIB per capita, o Brasil ocupa a 66ª posição com US$ 10,4 mil. O campeão é Luxemburgo (US$ 116,9 mil), com Suíça na segunda posição. Líder em PIB nominal, os EUA ficam em quinto lugar (US$ 63,4 mil) em termos “reais”.
“Se eu quiser medir eficiência produtiva, o melhor indicador é a produtividade do trabalho, ou seja, a produção por hora trabalhada. Já para medir o bem-estar da população, além de considerar indicadores de desigualdade, a melhor medida é o PIB per capita, que é a quantidade de renda, bens e serviços disponíveis para cada cidadão”, destaca Pessôa.
*Com informações do Metrópoles.
