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Fim de um mistério de 200 anos! Ciência faz descoberta incrível sobre mineral

Um mineral específico não era possível de ser reproduzido em laboratório... Até agora!



A ciência finalmente conseguiu descobrir um mistério que tira o sono de vários pesquisadores há, pelo menos, 200 anos. Já pensou ter algo na sua lista de afazeres por tanto tempo sem conseguir riscá-lo? A descoberta envolve um mineral chamado dolomita.

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Não, você não está confundindo. Há, de fato, uma cordilheira italiana com este nome – que foi dado devido à grande presença deste mineral por lá. Quase 30% dos minerais do tipo carbonato na Terra têm dolomita para falar a verdade.

No entanto, só agora os cientistas descobriram uma maneira eficaz de acelerar o crescimento dos cristais da dolomita em laboratório. E, olha, foram muitas e muitas tentativas.

Por que é tão difícil fazer crescer dolomitas?

Na natureza, os cristais de dolomita demoram longos períodos geológicos para crescer – para se ter uma noção, são dez milhões de anos para formar uma única camada. O mineral é composto, basicamente, de camadas alternadas de cálcio e magnésio, mas a coisa não é tão simples assim.

Isso porque, na presença de água, os átomos destas duas substâncias se unem à borda de crescimento do cristal de forma totalmente aleatória. Com isso, acabam indo parar no lugar errado e não se formam.

E por que a ciência se interessa tanto por este mineral?

Aprendendo a acelerar seu crescimento, podemos utilizá-lo na fabricação de componentes para semicondutores, painéis solares e baterias.

Processo controlado

Os pesquisadores usaram um software que consegue simular todas as possíveis interações entre os átomos que participam do crescimento da dolomita. Com este cálculo, descobriram que o mineral crescia mais rápido em ciclos com menos cálcio e magnésio ao redor.

Com estas informações, conseguiram fazer crescer um 100 nanômetros de dolomita, utilizando um feixe de elétrons, pulsado quatro mil vezes em 2h. Pode parecer pouco, mas representa 300 camadas do mineral – lembrando que uma camada pode demorar até 10 mil anos para ser formada na natureza.

É um novo recorde para os cientistas, que, até então, só tinham conseguido progredir até cinco camadas do mineral.




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