Governo e empresas anunciam plano de descontos em passagens aéreas

Plano de Universalização do Transporte Aéreo tem como objetivo baratear o custo de passagens aéreas no Brasil.



O Ministério de Portos e Aeroportos e as três principais companhias aéreas que atuam no Brasil anunciaram um programa para reduzir o preço das passagens aéreas no país. O chamado Plano de Universalização do Transporte Aéreo prevê medidas conjuntas entre o governo federal e as empresas do setor.

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Nesta segunda-feira (18), as aéreas anunciaram limites de preço por trecho de rotas. Os valores dependem da antecedência da compra, que deverá ser de pelo menos 14 dias, e as próprias empresas serão responsáveis por sua definição. Também estão previstos benefícios como marcação de assentos, remarcação de bilhetes e despacho gratuito da bagagem em 2024.

O principal anúncio foi a oferta de 25 milhões de passagens com preços máximos de R$ 699 até R$ 779. No entanto, esses valores já estão bem próximos da média praticada.

Em setembro, as passagens de avião em voos domésticos custaram em média R$ 747,66, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O valor corresponde ao recorde da série histórica iniciada em 2010.

Principais medidas

A Azul anunciou a venda de 10 milhões de passagens por até R$ 799 em 2024, benefício exclusivo para compras com antecedência. O passageiro que adquirir o tíquete em cima da hora terá como vantagem preferência na remarcação da viagem e no despacho gratuito da bagagem.

Já a Gol vai oferecer 15 milhões de assentos de até R$ 699 comprados antecipadamente no próximo ano. A empresa ainda terá desconto em tarifas de assistência emergencial.

No caso da Latam, serão 10 mil assentos acrescidos diariamente em 2024, aumento de 3 milhões em relação à oferta atual. A companhia venderá bilhetes abaixo de R$ 199 toda semana e também fará uma campanha para orientar a compra de passagens, além de promover mudanças no seu programa de fidelidade.

As três empresas afirmaram que o aumento dos preços das passagens aéreas no país é motivado pela alta nos custos com o querosene de aviação, pelos juros elevados e pelo aumento da taxa de judicialização. Cerca de 80% de todos os processos judiciais contra as companhias aéreas ocorrem no Brasil.




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