Amazon continua perdendo funcionários e o motivo é o home office

Trabalhadores que se acostumaram a realizar suas atividades de qualquer lugar se recusam a abandonar o home office.



A tendência mundial do home office chegou a milhões de trabalhadores, que no início da pandemia de Covid-19 se viram obrigados a realizar suas atividades de casa. Apesar do susto inicial, a maioria parece ter aprovado o regime e não está disposta a abandoná-lo por outro.

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A preferência pelo teletrabalho tem sido um desafio para gigantes como Amazon, Google, Twitter e Meta, que na época viram o regime como uma saída para a crise sanitária. O problema é que esses funcionários não estão dispostos a retornar ao escritório.

Milhares de pessoas deixaram os centros das grandes cidades onde estão localizados as sedes e unidades dessas empresas e fugiram para localidades mais tranquilas e baratas. Além de um custo de vida mais barato, muitas pegaram gosto pela comodidade de não ter que sair de casa para trabalhar.

Com o fim da pandemia, a maioria das empresas começou a exigir o retorno desses profissionais, alegando que o trabalho remoto não é positivo para seus negócios. A Amazon, fundada por Jeff Bezos, é uma das que estão sofrendo para promover esse retorno.

Êxodo de funcionários

A companhia norte-americana de tecnologia tem lidado com uma verdadeira onda de demissões nos últimos meses motivada pela questão do home office. Pouco antes de isso ocorrer, Andy Jassy, ​​​​CEO da Amazon, chegou a dizer que quem se opusesse à volta aos escritórios não teria um futuro positivo na empresa.

A política do fim do home office criou uma série de divergências e levou milhares a desistirem de seus empregos. Em canais fechados, alguns desses ex-funcionários contam que a volta ao presencial foi o principal motivo para a decisão, mas eles também apontam motivos como falta de respeito, má comunicação e demissões em massa.

Ainda não se sabe como a empresa planeja lidar com a onda de saídas motivada pelo fim forçado do home office.

Cenário no Brasil

Uma pesquisa com 1.914 homens e mulheres maiores de idade moradores das 27 capitais do Brasil mostrou que dois em cada cinco trabalhadores estão dispostos a pedir demissão se forem forçados a trabalhar no modelo 100% presencial. O levantamento consultou pessoas que atuam em home office ou no modelo híbrido.

Além disso, 43% dos entrevistados afirmam que abandonariam o emprego atual caso tivessem que ir ao escritório todos os dias. Segundo dados do IBGE, 9,5 milhões de brasileiros trabalhavam de forma remota em 2022.




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