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Home office pode ser ‘novo normal’; pelo menos, é o que millenials querem

Reconfiguração de trabalho começou durante a pandemia de Covid-19 e tende a continuar nos próximos anos.



Quando a pandemia de Covid-19 começou, tivemos que reaprender a viver em uma sociedade em que sair de casa poderia ser um grande risco à nossa saúde e à nossa vida. Por isso, quando possível, boa parte das empresas adotou o trabalho remoto – ou home office, como ficou popularizado no Brasil. Este se tornou o “novo normal” e, ao que tudo indica, poderá continuar mesmo depois de já voltarmos à vida de antes.

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A “culpa”, se é podemos colocar assim, é dos millennials (pessoas nascidas entre 1981 e 1995). Quem crava esta informação é Nick Bloom, economista da Universidade Stanford, em entrevista ao Business Insider. Segundo ele, esta geração de pessoas, que hoje tem entre 28 e 42 anos, gostam de trabalhar no conforto do seu lar e, como são maioria no mercado de trabalho, tendem a moldar esta tendência daqui para frente.

Por que millennials têm tanto apreço assim pelo trabalho remoto?

A Geração Y é a única que, de fato, cresceu com a mudança da tecnologia. Eles viram de pertinho o telefone com fio, o sem fio, o celular “tijolão” e a internet discada evoluírem para o que temos hoje. Por isso, eles são muito confortáveis com a tecnologia e a comunicação digital – mais que isso, eles confiam em seus gadgets.

Além disso, também prezam muito pela sua saúde mental, otimização do tempo e valorizam muito um equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.

A junção disso tudo culmina no trabalho remoto. Afinal, ele oferece tudo que os millennials mais gostam: comodidade e praticidade aliadas à tecnologia, otimização do tempo (sem grandes deslocamentos para ir e voltar para a empresa) e equilíbrio com a vida pessoal, já que não saem de casa e estão sempre ao lado da família e dos amigos, mesmo enquanto estão trabalhando.

“Vidas completas”

Nick Bloom resume tudo isso a uma expressão: “vidas completas”. É o que mais querem estas pessoas na média dos seus 30 anos hoje. De acordo com a pesquisa feita pelo economista, o trabalho remoto veio como uma mudança muito positiva para estas pessoas.

Principalmente porque a maioria delas tem filhos pequenos e trabalhar de casa significa estar com eles em tempo integral.

Não é para todos

Indo na contrapartida, tanto trabalhadores mais jovens quanto mais velhos ainda parecem ser aversos ao home office.

Os mais novos, que provavelmente iniciaram sua vida profissional durante a pandemia, se sentem muito solitários trabalhando remotamente. Portanto, preferem estar presencialmente nas empresas e aproveitar de uma certa “mentoria” que o presencial pode oferecer.

E os mais velhos têm mais dificuldade de lidar com a tecnologia e, também, estão mais acostumados com o presencial após tanto tempo neste formato de trabalho. Segundo Bloom, houve quem preferiu se aposentar a ter que fazer home office.




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