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País quer proibir ‘nomes estranhos’ para bebês

Após registrar um aumento nos casos de bullying e de troca de nomes, esse país definiu que irá interferir na escolha dos nomes dos bebês.



Você já parou para pensam em como o nome de alguém pode influenciar em sua vida social? Pois saiba que nomes incomuns estão sendo um dos grandes problemas enfrentados no Japão. Com o constante crescimento de pais japoneses escolhendo nomes não convencionais, aumentou também o número de casos de bullying nas escolhas ridicularizando o nome das crianças.

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O intuito dos pais é, muitas vezes, de fazer com que seus filhos se destaquem no país em que a pressão para se conformar e seguir todas as regras é muito forte. No entanto, as crianças japonesas com nomes não convencionais estão enfrentando desafios sociais e práticos em seu país devido a sua língua escrita.

Diante dessa situação, o governo do Japão decidiu adotar medidas para controlar a prática dos pais. Nos próximos dois anos, entrarão em vigor alterações na lei que define os registros de nascimentos dos novos cidadãos japoneses.

Japão toma medidas para evitar nomes incomuns

Com a nova medida, o governo passará a revisar os nomes escolhidos pelos pais, impedindo o registro de nomes não convencionais. Pela primeira vez em 150 anos de história dos registros, o Japão passará a exigir provas de que todos os nomes possam ser lidos conforme o intuito inicial dos pais.

No Japão, a maioria dos nomes tradicionais contem caracteres, conhecidos como “kanji”. Esses caracteres possuem significados que representam o que os pais esperam dos filhos quando eles crescerem. Por exemplo, o nome feminino Hikari é escrito em um caractere que significa “luz”. Ao todo, são 2.999 caracteres que os pais podem selecionar.

Contudo, o problema é que a maioria dos kanji possuem possíveis pronuncias adicionais, que possibilita que os pais criem derivações incomuns da sequência de caracteres que compõem o nome da criança. Segundo uma pesquisa realizada pela NHK, 4 mil pessoas por ano trocam de nome por outros motivos que não seja o casamento. Assim, a nova lei irá limitar a leitura dos kanjis nos nomes somente àqueles que são reconhecidos pela sociedade.




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