O Brasil é notório por sua mescla de origens: italianos, japoneses, alemães, africanos e portugueses são apenas alguns exemplos. E isso pode ser notado pelos sobrenomes dos brasileiros, prova viva de que nosso país e bastante multicultural.
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Mas estes não são os únicos, os sobrenomes árabes também são comuns em solo nacional. Sua construção, porém, é diferente daquela que estamos habituados. Isso porque, por ser uma língua que agrega diferentes países (Ásia Ocidental, Oriente Médio e África Setentrional) a composição pode variar.
Como são formados os sobrenomes árabes?
A maioria dos nomes árabes, sobretudo os tradicionais, o nome próprio vem primeiro, depois o nome do pai e nome, seguido do nome da família. O sobrenome fica por último. Veja um exemplo:
Ahmed bin Hasher Al Maktoum – Ahamed é o nome próprio. Já bin Hasher significa filho de Hasher. Por último, Al Maktoum, que é o nome de família, ou seja, trata-se da tribo que ele pertence.
Lembrando que essa formação não é única, pois ela muda de sociedade para sociedade, principalmente de pessoas de regiões sob maior influência do ocidente.
37 sobrenomes árabes comuns que podem indicar sua ascendência
Confira a seguir uma lista com os sobrenomes árabes mais comuns, ligados às origens:
Árabes
- Abadi
- Maktoum
- Kudsi
- Baghdadi
- Sabbah
- Madini
- Makki
- Rashidi
- Harbi
- Makhzumi
- Amari
- Haroon
Sírios
- Mahmoud
- Fadel
- Qasim
- Al-Noury
- Khalid
- Al-Numan
- Al-Attar
- Al-Atrash
Libaneses
- Saad
- Gibran
- El Khoury
- Aboud
- El-Din
- Tawil
- Bazzi
- Fakhry
Egípcios
- Nabil (Nabeel)
- Amin
- Gamal
- Badawi
- Mubarak
- Mesbah
- Cohen
- Arafa
- Elmahdy
Vale destacar que, normalmente, os nomes de famílias, ou sobrenomes, estão atrelados a uma área geográfica ou até mesmo a uma profissão. Neste caso, alguns sobrenomes não possuem significado específico.
Além disso, nestes países, a filha recebe o nome do pai ao invés do da mãe. Isso só muda após o casamento.