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De dar arrepios! Pesquisadores encontram cemitério medieval de mais 1.500 anos

O cemitério medieval continuará sendo estudado pelos arqueólogos, que querem entender mais sobre a cultura e os rituais de mais de mil anos atrás.



Arqueólogos descobriram um cemitério medieval incomum no País de Gales, próximo ao Castelo de Fonmon, com sepulturas de pelo menos 80 corpos enterrados de maneiras atípicas. Veja o que a descoberta dos esqueletos pode explicar sobre as tradições dos povos passados.

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Segundo os arqueólogos, os esqueletos encontrados são de cerca de 1,5 mil anos atrás. O que mais chamou a atenção na descoberta foi justamente a forma como os esqueletos foram encontrados, em posições curiosas e completamente diferentes.

Cemitério medieval

A descoberta é riquíssima para os registros sobre a história daqueles que viveram na Terra há mais de mil anos. Isso porque, ao encontrar os esqueletos em posições tão inesperadas, os arqueólogos puderam entender melhor alguns comportamentos antigos.

Algumas culturas, assim como atualmente, tinhas tradições específicas sobre como os mortos deviam ser enterrados. Por exemplo, algumas culturas enterram seus mortos em uma posição fetal, enquanto outras os enterram em uma posição sentada.

Dessa vez, o que os arqueólogos encontraram no cemitério medieval foram alguns corpos enterrados de lado, de costas ou agachados, em contraste com a posição convencional.

O professor de arqueologia medieval, Andy Seaman, da Universidade de Cardiff, acredita que essa diversidade pode indicar práticas e rituais funerários únicos.

Em entrevista ao The Guardian, o professor considerou que “outros locais semelhantes têm corpos em posições como esta, mas considerando o número de túmulos que examinamos até agora, parece haver uma proporção alta”.

As escavações revelaram também ossadas de animais, copos de vidro possivelmente importados da França e até um pino feito de ossos para afinar instrumentos musicais.

Agora, novos estudos devem ser conduzidos no possível cemitério medieval em busca de mais informações valiosas. Segundo Seaman, a intenção é entender mais sobre os rituais associados a celebrações ou lamentos pelos falecidos.

Assim, ao examinar os esqueletos enterrados em posições diferentes, os arqueólogos podem aprender sobre as tradições culturais, os fatores ambientais e a causa da morte das pessoas que foram enterradas.

Arqueólogos encontram esqueletos de 1,5 mil anos. (Imagem: Universidade de Cardiff/reprodução)
Arqueólogos encontram esqueletos de 1,5 mil anos. (Imagem: Universidade de Cardiff/reprodução)




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