Para quem quer mudar de país e deseja gastar pouco, a Croácia lançou um novo programa que surpreendeu internautas de todo o mundo, inclusive brasileiros. Após a Itália vender casas por € 1 em vilarejos, a Croácia decidiu seguir o exemplo e está vendendo casas por 13 centavos de euro. A nova medida pretende fortalecer o déficit demográfico do país, buscando por novos habitantes.
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As propriedades estão sendo ofertadas na cidade de Legrad, um pequeno município rural localizado próximo ao rio Drava, formando fronteira com a Hungria. Um dos principais atrativos da cidade é a grande área verde, com acesso a praias fluviais e natureza para poder aproveitar o verão.
Devido ao colapso Austro-Húngaro, a cidade acabou ficando muito próxima às fronteiras. Atualmente, a comunidade possui cerca de 2 mil habitantes, com o governo desejando o aumento do número de moradores. Recentemente, o conselho lançou um novo esquema para atrair jovens que desejam formar famílias.
Medida já foi realizada em 2021
O plano de vender casas pelo preço simbólico de € 0,13 deseja atrair novos moradores. A medida já foi realizada em 2021 para chamar atenção da mídia e novos proprietários, quando foram negociadas casas desocupadas. “Nos tornamos uma cidade de fronteira com poucas conexões de transporte para outros lugares. Desde então, a população tem diminuído gradualmente”, anunciou o prefeito Ivan Sabolić, à Reuters em 2021.
Com o novo anúncio, cinco casas prontas para morar já foram vendidas. “Três famílias já se mudaram, e o que nos alegra é que todas elas receberam um novo membro durante a mudança. Isso aumentou nosso número de crianças” afirmou Sabolić. O preço de € 0,13 foi determinado visto que desde que a Croácia passou a usar o euro como moeda, 1 kuna se tornou equivalente a 13 centavos de euros.
Para adquirir uma casa na Croácia pelo programa, é preciso ter menos de 45 anos, estar em uma união matrimonial ou extramatrimonial e não possui antecedentes criminais. Além disso, as casas só serão disponibilizadas para quem não tiver outra propriedade. Cidadãos de todo o mundo podem adquirir os imóveis. No entanto, a preferência será dada para casais com filhos e que tiverem uma profissão que auxilie na escassez de mão de obra no município.