Uma medida recente tomada pela gigante da informática IBM (International Business Machines Corp) deixou em alerta os profissionais adeptos ao home office. A empresa exigiu que os funcionários que trabalham remotamente se mudem para perto do escritório para atuar em regime híbrido.
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A decisão vale para os gerentes norte-americanos da companhia, que serão obrigados a se apresentar em um escritório ou local de cliente pelo menos três dias por semana, “independentemente do status atual do local de trabalho”.
Em nota, o vice-presidente sênior da IBM, John Granger, explicou que os dados do crachá do funcionário serão usados para “avaliar a presença individual” e compartilhados com a equipe de recursos humanos.
Assim como a empresa, outras companhias voltaram a exigir a presença dos trabalhadores pelo menos alguns dias por semana em 2024. Outras implementaram sistemas de monitoramento para conferir se os funcionários estão comparecendo aos escritórios.
É o fim do home office?
Segundo Daniela Klaiman, CEO da FutureFuture, a queda de produtividade é a principal justificativa dos empregadores para a decisão de voltar ao formato presencial, embora ela possa ser motivada por outros fatores.
Klaiman explica que, para ela, “o modelo ideal” de regime híbrido é baseado na escolha. “A pessoa deveria poder escolher se ela vai realmente até o escritório ou se vai trabalhar de casa”.
“O ideal é que a gente tenha espaços de trabalho para quem quiser trabalhar nesses espaços de trabalho espalhados pela cidade”, diz a especialista. “Assim, as pessoas podem escolher se elas querem ir, e se optarem por ir, podem se deslocar ao posto mais perto da casa delas para não ficarem perdendo horas no ônibus ou no carro para chegar ao escritório central”, completa.
“Quando a gente tiver essas boas ferramentas e esses escritórios mais descentralizados nós teremos uma ótima condição para gerar um trabalho híbrido”, completa.