O uso de borra de café nas plantas é uma tradição conhecida pelos amantes de jardinagem. É comum por trazer benefícios no cultivo doméstico, além de fazer o aproveitamento da borra que iria para o lixo. Ela é rica em nutrientes, sustentável e contribui para um solo mais saudável. Mas, nem todas as plantas dão certo com a borra de café.
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Para fazer o melhor uso, é preciso seguir alguns cuidados. Isso porque as plantas mais delicadas podem ser sensíveis a certos compostos. O uso da borra de café é aconselhado para plantas com pelo menos seis meses. Mas, antes disso, pode ser prejudicial.
Nem todas as plantas dão certo com a borra de café!
Algumas plantas que prosperam com a borra incluem camélias, hortênsias, rosas, violetas-africanas, samambaias, crisântemos, lírios, begônias, rododendros e azaléias.
Por exemplo, no caso das azaléias, a borra de café ajuda a acidificar o solo, o que é ideal para o crescimento. Para as hortênsias, ela consegue aumentar a absorção de alumínio, ajudando na produção de flores azuis vibrantes.
Uma grande vantagem no uso da borra de café está em melhorar a drenagem do solo e a prevenir doenças fúngicas nas camélias, por exemplo. Nas rosas, a borra fornece nutrientes essenciais para o crescimento.
Por outro lado, suculentas e cactos não devem receber borra de café, pois não processam eficientemente o nitrogênio concentrado. Para essas plantas, o ingrediente pode ser ruim, prejudicando o desenvolvimento e crescimento saudável.
O mesmo vale para as árvores frutíferas e hortaliças que requerem atenção devido ao ciclo de desenvolvimento das sementes. O uso caseiro em variedades frutíferas é desaconselhado pela falta de indicadores, assim, os resultados podem não ser os esperados.
Por isso, lembre-se que por melhor que seja a borra de café, vale muito a pena conferir quais são as possibilidades de uso, pois nem todas as plantas dão certo com a borra. Pesquise bastante antes de decidir pelo uso.
