Já imaginou ter uma nota na carteira que custa nada mais, nada menos do que R$ 16 milhões? É claro que nos dias de hoje carregar essa quantia em papel-dinheiro é algo impossível para quem usa como moeda corrente o real ou mesmo o dólar, o euro ou a libra. Entretanto, acredite, há uma única nota que custa um pouco mais do que esse valor.
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Mesmo que não esteja mais em circulação, assim como não funcione como meio de troca no mercado, a Grand Watermelon, uma cédula americana, ainda é a nota mais valiosa do mundo. Ela foi criada no século XIX e, em 2014, foi vendida por 3,29 milhões de dólares durante um leilão. Na prática, se realizar a conversão para o real, esse valor corresponde a algo como R$ 16,3 milhões na atual cotação.
Grand Watermelon
A Grand Watermelon, que em tradução livre significa “grande melancia” recebeu esse nome por conta de um detalhe inusitado. Na nota, os zeros que aparecem são grandes, lembrando a fruta. Seguindo a linha do leilão de 2014, quatro anos mais tarde, outra cédula da Grand Watermelon também rendeu valores exorbitantes. Desta vez, algum milionário levou uma Grand Watermelon pelo valor de US$ 2,04 milhões de dólares. Ou seja, a nota leiloada em Baltimore, passou a ter um valor de algo em torno de R$ 10,1 milhões.
Os preços astronômicos alcançados nos leilões se justificam pelo fato de a Grand Watermelon ser uma das peças de papel-moeda mais raras nos Estados Unidos. Tanto que hoje se sabe apenas na existência de sete exemplares, sendo quatro pertencentes à coleção permanente do governo.
Por fim, a Grand Watermelon traz um retrato do General da União George Meade e foi gravada por Charles Burt, do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Meade ganhou fama como o comandante vitorioso das forças da União na Batalha de Gettysburg, em 1863.