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Vilãs do português! 4 palavras fáceis de escrever, mas muita gente erra o acento

Aprenda algumas das palavras que todo mundo escreve de forma errada porque não sabe como usar o acento do jeito adequado.



Na Língua Portuguesa, a acentuação desempenha um papel crucial na comunicação escrita, conferindo nuances e significados específicos às palavras. Essa prática, muitas vezes negligenciada, é fundamental para a compreensão correta das mensagens e para a preservação da riqueza do idioma.

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Inclusive, o acento não é mero capricho gramatical; ele atua como um guia que direciona o leitor na interpretação do texto. Palavras acentuadas de forma adequada evitam ambiguidades, garantindo uma leitura fluida e compreensão imediata. É um código sutil, porém vital, que contribui para a clareza das ideias.

4 palavras que desafiam o senso comum e os erros de acentuação

Ao perdermos de vista a correta acentuação, arriscamo-nos a distorcer o sentido das palavras, criando equívocos que podem comprometer a mensagem. Portanto, compreender e aplicar as regras é uma responsabilidade de todo falante da Língua Portuguesa que preza pela qualidade da comunicação escrita.

Muitas palavras, no entanto, desafiam até mesmo os escritores mais experientes. Algumas, por terem perdido ou nunca possuído acento, figuram frequentemente de forma equivocada em textos, desafiando a norma culta. Eis alguns exemplos notórios:

  • Açaí

A palavra “açaí” é oxítona (tônica na última sílaba) e termina em “i”. As oxítonas terminadas em “a”, “e”, “i”, “o” e “u” são acentuadas. Portanto, o acento agudo em “açaí” é necessário para indicar a tonicidade da palavra.

Ela representa um fruto típico do Brasil.

  • Vovô e Vovó

As palavras “vovô” e “vovó” são paroxítonas (tônica na penúltima sílaba) e terminadas em “ô” e “ó”. As paroxítonas terminadas em “o” e “a” são acentuadas quando a penúltima sílaba é tônica e aberta (com vogal a, e, i, o ou u). Portanto, ambas as palavras são acentuadas.

  • Pôde e Pode

“Pôde” é a forma de pretérito perfeito do indicativo do verbo “poder”. Os verbos terminados em “e” no pretérito perfeito do indicativo são acentuados. Portanto, “pôde” é acentuado.

“Pode” pode ser a 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo “poder” ou a 2ª pessoa do singular do imperativo do mesmo verbo. As conjugações dos verbos no presente do indicativo e no imperativo não são acentuadas. Portanto, “pode” não é acentuado nesses casos.

  • Incômodo (substantivo) / Incomodo (conjunção)

“Incômodo” é um substantivo masculino que significa “constrangimento, aborrecimento”. Os substantivos terminados em “o” geralmente não são acentuados. Portanto, “incômodo” não é acentuado como substantivo.

“Incomodo” é uma conjunção que significa “embora, ainda que”. As conjunções geralmente não são acentuadas. Portanto, “incomodo” não é acentuado como conjunção.

  • Ideia (perdeu o acento)

A palavra “ideia” era acentuada antigamente por ser paroxítona terminada em “a”. No entanto, a regra de acentuação foi modificada e as paroxítonas terminadas em “a” e “o” não são mais acentuadas quando a penúltima sílaba é tônica e fechada (com vogal é, ó, ú).

Ao internalizar essas exceções, os escritores evitarão recorrer a acentuações desnecessárias, promovendo um uso mais eficiente e correto da língua.

Desmistificando os mitos: o uso do hífen e sua importância

Outro aspecto relevante é o hífen, cujo uso correto é imprescindível para manter a integridade das palavras compostas. Embora algumas regras tenham mudado ao longo do tempo, dominar a norma vigente é essencial para evitar deslizes que comprometam a qualidade do texto.

Em síntese, a acentuação na Língua Portuguesa não deve ser encarada como uma formalidade dispensável, mas sim como um mecanismo que enriquece a comunicação escrita. Seu domínio garante clareza, precisão e respeito às normas gramaticais, fundamentais para a preservação da língua em toda a sua expressividade.

Por fim, ao internalizar as regras das palavras e ficar atento às exceções, cada escritor contribui para um ambiente linguístico mais enriquecedor e compreensível. A acentuação, nesse contexto, não é apenas um detalhe, mas sim uma ferramenta poderosa que perpetua a beleza e a eficácia do idioma português. Portanto, vale a pena dedicar tempo e esforço para aprimorar essa habilidade, garantindo que as mensagens sejam transmitidas de forma clara e impactante.




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