Radar com efeito Doppler pega o mau motorista até longe; veja onde fica

Nova tecnologia utilizada nos radares de fiscalização de velocidade permite à autoridade detectar a infração a distância.



Existem alguns motoristas que, ao avistar um radar de trânsito, começam a diminuir a velocidade para evitar multas. Outros, botam o pé no acelerador logo após passarem o equipamento. Porém, essa estratégia pode estar com os dias contados devido à implementação de uma nova tecnologia: os radares como efeito Doppler.

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Esses aparelhos de fiscalização estão em fase de testes em cidades como Curitiba (PR) e municípios do interior de São Paulo, e são um pouco diferentes dos dispositivos fixos convencionais.

A grande diferença é que os equipamentos tradicionais medem a velocidade do veículo por meio de sensores no asfalto. Já o radar com efeito Doppler pode detectar a velocidade do veículo até 50 metros do aparelho, o que permite a identificação de motoristas acima do limite mesmo a uma boa distância.

Outros tipos de infração

Mais do que fiscalizar a velocidade, os novos radares também conseguem detectar outros tipos de infrações, como avanço de sinal vermelho e troca de faixa em local proibido.

A especialista em direito de trânsito e segurança pública, Jackeline Santos, explica que a tecnologia estimula o condutor a não diminuir a velocidade tão perto do radar, além de se manter dentro do limite da via por pelo menos cinquenta metros do dispositivo.

“Qualquer estudo ou implantação de novas tecnologias relacionadas à segurança viária é válido e torço para que os condutores, mesmo sem a presença da fiscalização de trânsito, mantenham-se dentro da velocidade permitida. A grande maioria dos acidentes de trânsito nasce do cometimento de um ato infracional e nenhuma morte no trânsito é aceitável”, diz Santos.

Pontos de instalação dos radares

Atualmente em fase de testes, os novos radares fixos experimentais ainda não estão gerando multa. Veja onde os aparelhos estão instalados:

  • São Paulo: rodovias Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), César Augusto Sgavioli (SP-261), Irineu Penteado (SP-191), e na Assis Chateaubriand (SP-425).
  • Curitiba (PR): vários pontos da área urbana.

“Temos verificado nos editais por todo Brasil que o doppler é uma tendência pelos municípios. Além disso, esse tipo de equipamento requer menos manutenções corretivas, tornando a fiscalização mais eficaz”, diz Herick Dal Gobbo, coordenador da Unidade de Monitoramento por Dispositivos Eletrônicos da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito da capital paranaense.

*Com informações do UOL.




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