Um dos hábitos mais comuns de quem tem celular é carregar o dispositivo durante a noite ou, pior ainda, em muitos casos, próximo ou até mesmo junto ao travesseiro da cama. Segundo David MacKay, professor da Universidade de Cambridge, riscos estão envolvidos nesta prática, que parece inofensiva.
Uma pessoa dorme, em média, oito horas por noite. Considerando que um celular leva de duas a três horas para atingir os 100% de carga, nas cinco horas restantes, o smartphone fica na tomada, desperdiçando energia. Além disso, deixar o celular tempo demais na tomada pode superaquecê-lo e provocar incêndios.
Pare com o hábito de deixar o celular carregando a noite toda
Muita gente acredita que o maior problema em deixar o celular carregando à noite é o risco de deixar o aparelho com a bateria viciada, quando, na verdade, o grande problema está na alta chance de superaquecimento e no desperdício de energia, que faz subir a conta de luz.
Deixar o celular carregando a noite toda aumenta os riscos de superaquecimento (Foto: Reprodução)
Atualmente, as baterias são feitas de íon de lítio, material que não se danifica com facilidade. Para “viciar” a bateria, como muitos dizem, seriam necessários anos de mau uso e, ainda assim, isso seria improvável.
Segundo especialistas em tecnologia, o recomendado é deixar a bateria do aparelho sempre entre 20% e 80%. Outro ponto fundamental é evitar que ela descarregue por completo. Baterias são feitas de ciclos e, quanto mais ciclos ela passar, menos vida útil terá.
Qual o jeito certo de carregar o celular?
Há métodos de carregar o celular sem que isso cause danos à bateria e reduza as chances de explosão e, consequentemente, dos riscos de incêndio. O primeiro deles consiste em sempre utilizar o carregador original do celular ou um modelo equivalente. Fuja de acessórios genéricos ou piratas, pois eles aumentam o risco de curto-circuito quando estão na tomada.
Outra dica é não carregar o celular em ambientes muito quentes ou úmidos (nada de líquidos por perto, ok?), não utilizá-lo enquanto estiver recebendo a corrente elétrica e, por fim, nunca deixar o dispositivo próximo de superfícies inflamáveis durante o processo, principalmente no balcão da cozinha.
