O uso do hífen na Língua Portuguesa gera dúvidas frequentes, especialmente em expressões como “dia a dia” ou “dia-a-dia”. Será que é com ou sem hífen? Se você tem essa dúvida constantemente, não se preocupe mais! Confira algumas dicas simples que o ajudarão a tomar a decisão correta quando precisar escrever a palavra.
Quando você deseja se referir a algo que acontece rotineiramente, todos os dias, pode ser que não exista uma construção melhor do que “dia a dia”, certo? E o correto é realmente assim, sem hífen.
Segundo o Novo Acordo Ortográfico, essa regra se aplica a diversas outras expressões que indicam ritmo, frequência ou modo de vida, como “pé a pé”, “passo a passo” e “boca a boca”.
Exceções à regra
Mas, como acontece em muitos outros casos em nossa língua, existem exceções à regra. Embora “dia a dia” seja a forma mais comum, existem algumas situações que exigem o uso do hífen. São elas:
Expressões consagradas: ao dizer “à queima-roupa”, “ao deus-dará” e “à mão-cheia”, por já estarem consagradas pelo uso, elas devem continuar com o hífen.
Palavras compostas: o hífen é obrigatório em palavras compostas com elementos unidos por vogal idêntica, como “terra-cota”, “porta-bandeira” e “arco-íris”.
Nomes geográficos: são usados também em nomes geográficos compostos por duas ou mais palavras, como “São Paulo-Rio de Janeiro”, “Belo Horizonte-Brasília” e “Nova Iorque-Londres”.
Cargos: o hífen é obrigatório em cargos compostos por duas ou mais palavras, como “vice-presidente” e “primeiro-ministro”. No entanto, não se utiliza hífen em expressões como “couro preto”.
Em caso de dúvida, consulte um dicionário confiável para verificar a grafia correta da palavra ou expressão. Além disso, pratique regularmente, pois quanto mais você escrever e ler, mais familiarizado se tornará com as regras do hífen.
Crie ainda o costume de revisar seus textos com atenção para garantir que o uso do hífen esteja correto, construindo mais confiança e segurança em sua escrita, além de mais clareza.