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Agora é coisa de rico? 3 coisas que a classe média não consegue mais pagar

Entenda o impacto dessa mudança no seu dia a dia e como contornar esses desafios.



Os preços do que é necessário para ter qualidade de vida no Brasil estão aumentando cada vez mais. Com isso, coisas que as gerações anteriores tinham e não consideravam um luxo, agora são vistas como coisa de rico.

Afinal, as gerações mais jovens já não conseguem bancar muitas coisas que, para seus pais, era algo normal e até banalizado. Veja o que tem se tornado algo fora da realidade de quem está na classe média brasileira.

Carros novos, um dos luxos que a classe média perdeu ao longo dos anos. (Foto: Shutterstock)

O que antes era normal e agora é “coisa de rico”?

1. Plano de saúde

Os planos de saúde no Brasil registraram um aumento nos preços em 2023, tornando-se uma coisa de rico. Segundo a ANS, o reajuste médio foi de 25%, superando a inflação geral.

Ou seja, esse aumento impacta diretamente os orçamentos familiares, tornando difícil para muitos manterem um plano de saúde.

Além dos preços dos seguros, os custos dos serviços médicos e medicamentos também subiram. Logo, isso cria um cenário onde a saúde privada está cada vez mais inacessível para a maioria da população, que acaba dependendo do sistema público de saúde.

2. Um bom carro

Ter um bom carro se tornou uma coisa de rico no Brasil. As famílias brasileiras gastam entre 15% e 20% da sua renda total com transporte, sendo essa a segunda maior despesa doméstica. Porém, durante a pandemia, os preços dos veículos novos dispararam, e mesmo com a queda recente dos preços dos usados, eles continuam altos em comparação aos níveis pré-pandemia.

As elevadas taxas de juros para financiamento de veículos agravam essa situação, tornando o sonho do carro próprio um desafio financeiro. Dessa forma, muitas pessoas acabam recorrendo ao transporte público ou aplicativos como alternativa.

3. Alimentação saudável

Se alimentar bem é, agora, uma coisa de rico. Afinal, os custos com alimentos continuam a subir, afetando o orçamento das famílias brasileiras. Itens básicos e produtos mais elaborados estão mais caros, forçando a população a fazer escolhas difíceis para manter uma alimentação adequada.

Esse cenário leva muitas famílias a optarem por alternativas mais econômicas, o que pode comprometer a qualidade nutricional das refeições. Dessa forma, a alimentação saudável, que antes era acessível, virou um privilégio.

Como ter mais qualidade de vida mesmo ganhando pouco

Apesar das dificuldades financeiras, é possível ter qualidade de vida mesmo ganhando pouco. Porém, planejamento financeiro é essencial: corte gastos desnecessários e priorize despesas essenciais.

Adote hábitos alimentares mais saudáveis sem gastar muito: prefira alimentos naturais e cozinhe em casa. Exercícios físicos ao ar livre são uma ótima opção sem custo.

A busca por atividades culturais gratuitas também é uma alternativa interessante para o lazer. Por fim, utilize o transporte público ou a bicicleta para economizar com deslocamentos.




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