Um estudo recente do Institute for Economics and Peace (IEP) apontou uma realidade preocupante: o Brasil se encontra na 131ª posição entre 163 países quando se trata de segurança. Com essa colocação, somos um dos países mais perigosos do mundo. Na América do Sul, segundo o estudo, apenas Venezuela e Colômbia estão em situação pior.
Essa realidade, que considera inclusive fatores como conflitos armados – mesmo que o Brasil não esteja em guerra ou em conflito civil –, expõe as raízes da violência no país. As consequências dessa violência, apesar disso, não são apenas estatísticas. O impacto é direto na vida das pessoas, assim como no desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) revela que, se a criminalidade brasileira fosse reduzida à média global, o PIB nacional poderia registrar um crescimento anual de até 0,6 ponto percentual. Mais uma vez, isso mostra que a insegurança desestimula investimentos, afasta turistas e leva à fuga de talentos, criando um ciclo que afeta o progresso do país.
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Impactos da violência no Brasil
Diante desse cenário, governo e sociedade precisam se unir para as soluções eficazes e duradouras. Investir em políticas públicas que combatam a raiz da violência, como educação de qualidade, programas de geração de renda e medidas de reintegração social, é fundamental para construir um país mais seguro e próspero para todos os brasileiros.
Ao mesmo tempo, é necessário promover uma cultura de paz, conscientizando a população sobre as consequências da violência. Sem o esforço de todos os lados, a situação se torna ainda mais difícil.
Os dados da pesquisa prejudicam a imagem do país, principalmente em relação ao turismo e a economia. Mas, mais do que isso, é também uma situação sentida diariamente por brasileiros de diversas cidades. Assim, o que se busca diante dos dados é unir forças pela construção de um Brasil mais seguro e próspero, sendo uma responsabilidade de todos.
