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Brasil se deteriora em ranking de competitividade, alcançando níveis da Venezuela e Argentina

Em 2024, o Brasil caiu duas posições no ranking de competitividade do Institute for Management Development (IMD), ocupando agora o 62º lugar entre 67 países.



O Brasil despencou duas posições no ranking de competitividade global do IMD em 2024, ocupando agora a preocupante 62ª colocação entre 67 países. Essa queda é ainda mais alarmante quando se considera que é a quinta vez consecutiva que o país está entre os dez piores colocados, aproximando-se da Venezuela (67º), Argentina (66º) e Gana (65º).

A análise detalhada do ranking revela um panorama preocupante em áreas sensíveis para o desenvolvimento do país, como a eficiência governamental. O alto custo do capital e a falta de oportunidades iguais para todos castigam o Brasil nesse quesito.

Em termos de eficiência empresarial, a dívida corporativa, a baixa produtividade e a qualidade da mão de obra são os principais obstáculos para o avanço do setor empresarial. Além disso, a carência de conhecimento e tecnologia na infraestrutura brasileira é um fator limitante para o progresso do país.

Em meio ao cenário preocupante, o Brasil tem um ponto positivo: o crescimento do número de empregos e do PIB real per capita, que oferecem uma esperança, mas ainda é insuficiente para reverter o quadro geral.

Um ponto que merece destaque é a posição do Brasil no quesito subsídios governamentais (4º lugar), impulsionada pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ainda assim, é preciso analisar se essa posição favorável se traduz em um uso eficiente e estratégico dos recursos públicos.

Comparativos entre países

Ao observar o topo do ranking, Singapura, Suíça, Dinamarca, Irlanda, Hong Kong e Suécia reinam absolutas, demonstrando a imensa distância que o Brasil precisa percorrer para se tornar um país competitivo.

No outro extremo da lista, países como Bulgária, Eslováquia, África do Sul, Mongólia, Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela servem como um lembrete da posição precária que o Brasil ocupa no cenário global.

Com base nos resultados, especialistas destacam a necessidade urgente de políticas educacionais estratégicas alinhadas com o crescimento do país e de programas de formação técnica mais abrangentes para preparar melhor os trabalhadores para o mercado de trabalho.

Os investimentos devem acontecer ainda em áreas como infraestrutura e desenvolvimento tecnológico para que o país possa reverter esse quadro e ter um futuro mais próspero e competitivo.




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