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Diga certo: é ‘risco de vida’ ou ‘risco de morte’?

A dúvida sobre a expressão "risco de vida" e "risco de morte" é muito comum. Saiba qual o jeito correto e nunca mais erre ao seu comunicar.



A língua portuguesa conta com expressões que, embora parecidas, carregam algumas diferenças que merecem nossa atenção. É o caso de “risco de vida” e “risco de morte“, duas locuções que, apesar de tratarem do mesmo tema, despertam dúvidas e debates entre os falantes. Você sabe qual é o jeito correto? Entenda e nunca mais erre!

Ao longo da história, essa expressão vem sendo mais analisada pelos falantes. Algumas pessoas passaram a questionar a lógica de “correr risco de vida”, ou seja, de viver. Então, afinal, foi preciso estabelecer um consenso para facilitar o entendimento sobre a expressão tão comum.

Risco de vida ou risco de morte

A expressão “risco de vida” é a tradicional, presente desde o primeiro dicionário da língua portuguesa em 1789, com raízes históricas profundas. Encontramos seu uso em obras de grandes autores, como Machado de Assis, consolidando seu lugar na norma culta da língua.

Por outro lado, “risco de morte” é entendida como uma expressão mais recente. Ela surgiu como uma alternativa “mais lógica” para alguns, já que o risco em questão é, de fato, o de morrer. Sua popularidade vem crescendo nos últimos anos, desafiando a expressão tradicional.

Numa análise mais profunda, segundo a linguística, a expressão “risco de vida” subentende o verbo “perder”, completando o sentido: “risco de perder a vida”, o que parece ser uma sonoridade natural e fluida para muitos.

Já “risco de morte” apresenta um caráter mais literal, explicitando o verbo “morrer”. Essa clareza pode ser vantajosa em contextos que exigem precisão e objetividade.

Ao que tudo indica, a disputa entre “risco de vida” e “risco de morte” não terá um vencedor definitivo. Ambas as expressões são consideradas corretas pela norma culta da língua portuguesa e compreendidas sem ambiguidades pelos falantes.

A escolha entre as duas locuções pode ser influenciada pelo contexto em que a comunicação se desenvolve. Em situações formais ou que exigem clareza absoluta, “risco de morte” pode ser a opção mais adequada. Já em contextos informais ou literários, “risco de vida” pode soar mais natural e elegante.

No fim das contas, a preferência entre “risco de vida” e “risco de morte” também se baseia no gosto pessoal do falante. Cada indivíduo tem o direito de escolher a expressão que melhor se adequa à sua forma de comunicação e estilo linguístico.




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