A partir de hoje, 1º de julho, novas regras entram em vigor para os cartões de crédito no Brasil. A ideia é aumentar a transparência, proteger os consumidores e reduzir o endividamento.
Com as alterações, os consumidores poderão transferir suas dívidas de um banco para outro que ofereça melhores condições, como taxas de juros mais baixas ou prazos de pagamento mais longos.
O que se espera também é reduzir o endividamento excessivo e facilitar a negociação de melhores condições para os consumidores.
(Foto: bombermoon/Shutterstock)
Cartões de crédito terão faturas mais transparentes
Outra grande vantagem com a mudança diz respeito às faturas, que terão uma área de destaque com informações essenciais como valor total, data de vencimento e limite de crédito.
As novas regras deverão incluir detalhes sobre opções de pagamento, taxas de juros, encargos e tarifas cobradas. Uma área complementar com informações sobre lançamentos na conta, operações de crédito contratadas e tarifas cobradas também estará disponível aos clientes.
Há ainda mais uma grande vantagem, que está no fato de os bancos serem obrigados a promover iniciativas de educação financeira para seus clientes. Isso inclui a nomeação de um diretor responsável pela área e a oferta de cursos, workshops e materiais informativos sobre o uso consciente do crédito.
Além disso, uma taxa máxima de juros será aplicada ao crédito rotativo, o que deve reduzir os custos para os consumidores que utilizam essa forma de pagamento.
Ainda sobre a fatura, haverá uma área de destaque para informações essenciais que deve facilitar a visualização rápida das informações mais importantes para o consumidor, como valor total da fatura, data de vencimento e limite de crédito disponível.
As novas regras devem aumentar a transparência e a clareza nas informações sobre cartões de crédito, permitindo que os consumidores façam escolhas mais conscientes sobre o uso do crédito.
A portabilidade da dívida do crédito rotativo pode ajudar a reduzir o endividamento excessivo e facilitar a negociação de melhores condições para os consumidores.
Com as iniciativas de educação financeira, a intenção é promover um uso mais responsável do crédito e para a redução do endividamento das famílias brasileiras.
