As mudanças climáticas, com ondas de calor intensas e secas prolongadas, têm influenciado negativamente a produção do azeite de oliva. Isso acaba afetando, consequentemente, o custo desse óleo vegetal muito utilizado para cozinhar.
Essas condições não só prejudicam a qualidade das safras, mas limitam a disponibilidade do azeite extra virgem e eleva seu preço, o que acaba dificultando o acesso ao produto. Por isso, cada vez mais pessoas estão explorando outras opções de óleo de cozinha.
Aliás, quanto a isso, não é de hoje que o mercado oferece uma variedade de óleos, como de coco, soja, canola, milho e até amendoim.
Além de serem alternativas ao azeite de oliva, muitos desses óleos têm propriedades nutricionais únicas, o que leva à pergunta: qual é o mais saudável para incluir na dieta, afinal?
Um dos melhores óleos para cozinhar é um clássico
Mesmo com o aumento dos preços, o azeite de oliva extra virgem continua sendo uma das melhores escolhas para uma alimentação equilibrada, de acordo com nutricionistas de todo o Brasil.
Rico em gorduras insaturadas, ele ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL) e pode auxiliar no controle da pressão arterial. Além disso, é uma fonte de polifenóis, vitaminas e antioxidantes, que oferecem efeitos anti-inflamatórios.
Você pode usar o azeite em receitas frias, como molhos de salada, ou em preparações quentes, como refogar vegetais e assar alimentos.
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Alternativas ao azeite
Se o azeite está fora do orçamento, o óleo de abacate surge como uma opção interessante. Ele também é rico em gorduras saudáveis e é ótimo para cozinhar em altas temperaturas devido ao seu ponto de fumaça elevado.
O óleo de girassol, por sua vez, é bastante versátil e possui uma quantidade significativa de vitamina E, um antioxidante importante para a pele e o sistema imunológico.
Por fim, outra opção é o óleo de gergelim, que é muito utilizado em pratos asiáticos e é conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.
Óleos para fritura: escolhas e precauções
Para quem não abre mão de uma fritura ocasional, o óleo de amendoim é uma escolha popular devido ao seu alto ponto de fumaça, o que o torna perfeito para frituras em imersão.
Já o óleo de canola é uma alternativa mais saudável e acessível para cozinhar em geral, incluindo frituras leves. Ele possui uma boa quantidade de ômega-3, importante para a saúde do coração.
No entanto, é sempre bom lembrar que, independentemente do tipo de óleo, o consumo deve ser moderado para evitar excessos de gorduras.
Dicas de compra
Na hora de comprar qualquer óleo, é importante verificar a procedência e a composição do produto. Nesse sentido, prefira sempre óleos prensados a frio e, se possível, orgânicos, para garantir a qualidade e a preservação dos nutrientes.
No caso do azeite de oliva, em especial, mantenha-se atento aos rótulos; o extravirgem é o mais puro e com maior valor nutricional. Além disso, armazenar o óleo em local fresco e ao abrigo da luz é essencial para manter suas propriedades por mais tempo.