Procurar a casa perfeita pode ser uma verdadeira saga, especialmente quando se trata de imóveis usados. Muitas pessoas, na tentativa de escapar dos preços altos de novos empreendimentos, acabam optando por casas antigas para reformar.
No entanto, Edu Saz, arquiteto especializado em investimentos imobiliários, lançou um alerta em seu canal no YouTube sobre três tipos de casas que não são recomendáveis. Com mais de 195 mil visualizações, o vídeo tornou-se um guia para quem quer evitar dores de cabeça.
Edu Saz explica que, diante da escassez de novas construções e do alto custo das existentes, a reforma de imóveis antigos tem se tornado uma opção popular. Contudo, nem todas as casas são boas candidatas para esse tipo de projeto.
Quais casas o arquiteto não indica?
1. Com entrada pela esquina
Primeiro, Edu Saz menciona as casas cuja entrada é feita pela esquina, especialmente se forem construções longas. Esse tipo de configuração geralmente resulta em uma distribuição interna problemática, com corredores extensos e falta de janelas.
Com apenas um lado da casa recebendo luz natural, as soluções de reforma ficam limitadas. Trazer áreas de convivência para a frente da casa pode ser uma alternativa, mas em prédios antigos, essa mudança é ainda mais complicada.
Nesses casos, é comum que o pátio interno esteja na parte da frente, exigindo corredores longos para acessar a área residencial, que fica na parte de trás.
2. Casas pequenas com parede portante central
O segundo tipo de casa que Edu Saz não recomenda é o das pequenas com uma grande parede portante no centro. Essas paredes são fundamentais para a estrutura do imóvel e não podem ser removidas sem um projeto complexo e caro.
Portanto, as possibilidades de redistribuição dos espaços são extremamente limitadas, o que dificulta a criação de um ambiente funcional e moderno. Além disso, mesmo com intervenções estruturais, os custos e o tempo necessários para essas modificações são elevados.
3. Casas tipo tubo
O terceiro tipo são as casas conhecidas como “tipo tubo”, caracterizadas por uma forma alongada e estreita. Essas casas estão geralmente localizadas entre outros imóveis, o que limita a entrada de luz natural e a ventilação.
Além disso, os espaços internos tendem a ser mal distribuídos, com longos corredores e poucas opções de reforma. Cozinhas e banheiros, muitas vezes, acabam ficando em áreas sem janelas, tornando o ambiente escuro e pouco ventilado.
Dicas finais: saiba disto para não se arrepender
Além de apontar os três tipos de casas a evitar, Edu Saz alerta sobre o risco de confiar cegamente nos planos das imobiliárias. Esses planos podem não refletir a realidade das dimensões e condições do imóvel.
Ele aconselha verificar pessoalmente e, se possível, contar com a ajuda de um profissional para avaliar as reais condições e o potencial de reforma da casa.
Ou seja, a dica de ouro é sempre procurar a orientação de um arquiteto ou engenheiro antes de fechar negócio em um imóvel usado.