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Com que idade deixamos de ser ‘jovens’? Ciência encontrou a resposta

Muitas pessoas acreditam que a idade é apenas um número, mas uma pesquisa mostra o contrário.



O que é juventude para você? Para muitas pessoas, a idade é apenas um número. O que importa mesmo é o estado de espírito, estilo de vida e bem-estar físico, que são mais determinantes do que a própria contagem dos anos.

No entanto, para a ciência não é bem assim: pesquisadores chegaram à idade exata em que uma pessoa deixa de ser jovem!

O estudo foi realizado pela Universidade de Stanford e publicado na revista Nature, buscando responder à pergunta: quando, biologicamente, deixamos de ser jovens?

Para chegar à conclusão, a pesquisa analisou o plasma de 4.263 pessoas, com idades entre 18 e 95 anos, utilizando 1.379 moléculas que ajudam a medir o envelhecimento do corpo humano.

Pesquisa determinou a idade em que uma pessoa deixa de ser jovem – Foto: Canva PRO

Confira os resultados

O estudo sugeriu que o processo de envelhecimento pode ser dividido em três fases distintas: a idade adulta, que vai dos 34 aos 60 anos; a maturidade tardia, dos 60 aos 78 anos; e a velhice, que começa a partir dos 78 anos.

Segundo os dados, biologicamente, uma pessoa é considerada jovem até os 34 anos. Após essa idade, inicia-se a fase adulta, que dura até os 60 anos. A partir daí, começa a maturidade tardia, que se estende até os 78 anos, quando, segundo o estudo, uma pessoa pode ser considerada ‘velha’.

No entanto, é entre os 40 e 60 anos que ocorrem as maiores mudanças biomoleculares no corpo. Essas alterações são descritas como dramáticas, tanto na metade dos 40 como no início dos 60 anos.

Idade cronológica

Embora o estudo identifique essas faixas etárias, ele também sugere que muitas dessas mudanças não estão necessariamente ligadas à idade cronológica, mas sim ao estilo de vida e aos comportamentos adotados ao longo dos anos.

Por exemplo, é recomendado que as pessoas aumentem a prática de exercícios físicos para proteger o coração e manter a massa muscular tanto na meia-idade quanto mais tarde na vida. Além disso, a redução do consumo de álcool aos 40 anos é vista como uma prática benéfica para a saúde a longo prazo.

Mas, para alguns pesquisadores, a percepção também é importante. Um estudo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, por exemplo, sugere que a forma como as pessoas percebem o envelhecimento tem um impacto significativo em sua saúde física e mental.

Ou seja, aqueles que veem o envelhecimento de forma positiva, como uma fase de crescimento e oportunidade, tendem a ter melhor saúde mental e viver mais do que aqueles que encaram o envelhecimento com pessimismo.

Mente sã, corpo são

Manter a mente ativa, cultivar relacionamentos sociais saudáveis e adotar um estilo de vida saudável são fatores que podem ajudar a preservar a juventude biológica e emocional.

A ciência pode até identificar marcos biológicos que sinalizam o fim da juventude e o início da velhice. No entanto, é inegável que o envelhecimento é um processo complexo e multifacetado, onde o estilo de vida e a percepção pessoal desempenham papéis importantes.




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