Hora de aprender: 7 erros de português comuns que você deve evitar

Melhore sua comunicação em qualquer situação fugindo destes deslizes comuns na língua portuguesa.



Escrever corretamente é fundamental, especialmente em um mundo cada vez mais digital. No entanto, alguns erros de português são tão comuns que até quem tem o hábito da leitura pode escorregar.

Por isso, entender esses deslizes e aprender a evitá-los pode transformar a forma como você se comunica, seja em uma conversa descontraída ou num texto mais formal. Afinal, ninguém quer ser mal interpretado devido a um detalhe, certo?

7 erros de português comuns a serem evitados

Foto: Shutterstock


1. Uso da crase: um erro comum de quem fala português

A crase é a combinação da preposição “a” com o artigo definido feminino “a”. É comum ver seu uso incorreto, especialmente em frases como “Vou à praia”.

Aqui, a crase está correta, pois há a fusão da preposição com o artigo. Por outro lado, em frases como “Vou a pé”, não se usa crase, pois “pé” não é precedido de artigo.

2. “Tem” e “têm”

A confusão entre “tem” e “têm” é recorrente. A forma “tem” é usada para a terceira pessoa do singular (ele/ela tem), enquanto “têm” é a forma correta para a terceira pessoa do plural (eles/elas têm). Ou seja, o uso correto depende do sujeito da frase.

3. “Há” e “a”

Outro erro comum é a confusão entre “há” e “a”. “Há” indica tempo decorrido, como em “Há dois anos”. Já “a” indica tempo futuro ou distância, como em “Daqui a duas horas”. Lembre-se: “há” se refere ao passado, enquanto “a” se refere ao futuro.

4. “Onde” e “aonde”

Muita gente se confunde entre “onde” e “aonde”. “Onde” se usa para indicar lugar fixo, como em “Onde você está?”. Já “aonde” é usado com verbos que indicam movimento, como em “Aonde você vai?”.

5. “Mais” e “mas”

Embora pareçam semelhantes, “mais” e “mas” têm funções diferentes. “Mais” é usado para indicar quantidade, enquanto “mas” é uma conjunção adversativa, usada para indicar contraste. Exemplo: “Quero mais café, mas não quero açúcar”.

6. “Porque”, “por que”, “porquê” e “por quê”

Essas quatro formas têm usos distintos.

  1. “Porque” é uma conjunção causal, como em “Fiquei em casa porque estava chovendo”.
  2. “Por que” é usado em perguntas: “Por que você não veio?”.
  3. “Porquê” é um substantivo e pode ser usado com artigo definido antes dele, assim: “Quero entender o porquê da decisão”.
  4. “Por quê” é usado antes de pontuação: “Você não veio por quê?”.


7. “Meio” e “meia”

Por último, “Meio” e “meia” devem concordar com o termo que acompanham. “Meio” é usado como advérbio, sem variação: “Ela está meio cansada”. “Meia” é usado como adjetivo e varia: “Ele comeu meia maçã”.




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