Pela 1ª vez, alistamento militar feminino será realidade em 2025

Novo modelo, previsto para 2025, abre oportunidades para mulheres nas Forças Armadas.



Novas oportunidades para as mulheres! A partir de 2025, elas poderão participar do alistamento voluntário para o serviço militar, uma mudança aprovada pelo Decreto 12.154, publicada recentemente no Diário Oficial da União.

Com essa nova regulamentação, as mulheres terão a oportunidade de se alistar entre janeiro e junho do ano em que completarem 18 anos, enfrentando as mesmas exigências aplicadas aos homens.

Esse avanço permite que o público feminino tenha uma experiência militar inicial, com a possibilidade de prorrogação do serviço até o prazo máximo de oito anos.

Alistamento voluntário e novas oportunidades

Foto: Shutterstock

A dinâmica segue três etapas: alistamento, seleção e incorporação. Após se voluntariarem, as candidatas passarão por uma inspeção de saúde rigorosa, com exames clínicos e laboratoriais.

Logo, caso sejam aprovadas e decidam continuar, serão incorporadas ao serviço militar, momento em que o alistamento se torna obrigatório.

É importante destacar que, após o término do serviço, as mulheres não terão estabilidade, sendo incluídas na reserva não remunerada das Forças Armadas.

A abertura para o alistamento voluntário feminino representa uma mudança histórica nas Forças Armadas brasileiras, que até então só permitiam a entrada de mulheres por meio de cursos de formação de oficiais e suboficiais, em cargos que exigem nível superior.

Agora, as jovens que optarem por esse caminho terão a chance de cumprir 12 meses de serviço, com possibilidade de prorrogação, conforme critérios definidos pelas Forças Armadas.

Então, com essa iniciativa, as mulheres terão acesso ao mesmo treinamento básico que os homens, o que inclui formação militar e a obtenção do certificado de reservista.

Elas poderão servir em várias áreas, dependendo das necessidades das Forças Armadas. Além disso, ao final do serviço voluntário, comporão a reserva militar, sem direito a remuneração contínua ou estabilidade.

Outras nações com alistamento militar feminino

O Brasil não é o único país que permite o alistamento voluntário feminino. Diversas nações já adotaram medidas semelhantes, cada uma com suas próprias especificidades.

Em Israel, por exemplo, o serviço militar é obrigatório tanto para homens quanto para mulheres, e elas desempenham funções diversas dentro das Forças de Defesa. Na Noruega, o alistamento militar feminino também é obrigatório, sendo uma das poucas nações europeias a adotar essa política.

Nos Estados Unidos, as mulheres podem se alistar voluntariamente desde 1948, quando foi aprovada a lei que lhes garantiu o direito de servir em tempos de paz. Além disso, no Canadá, as mulheres têm a opção de alistamento voluntário desde 1970, com pleno acesso a todas as áreas das Forças Armadas.




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