Um marco significativo na história da humanidade está previsto para 2045, segundo Ray Kurzweil. Este visionário e diretor de engenharia do Google anunciou que, em menos de 21 anos, poderemos nos tornar “super-humanos”. A previsão sugere que a inteligência artificial ultrapassará as capacidades humanas.
Kurzweil, conhecido por sua carreira de sucesso e por previsões certeiras, afirma também que a inteligência artificial geral (IAG) igualará o intelecto humano já em 2029.
Ainda mais impressionante, ele prevê que, em 2045, a humanidade alcançará a “singularidade”, um conceito que sugere a fusão entre seres humanos e máquinas.
Imagem: Freepik/reprodução
O ano dos “super-humanos”
Ray Kurzweil, autor de obras como “The Singularity Is Near” e “The Singularity Is Nearer”, explora o futuro da tecnologia em suas obras.
Em entrevista ao The Guardian, ele destacou que em 2045 atingiremos a singularidade, conforme referido acima. Este conceito, retirado da física, implica um ponto onde a inteligência artificial superará a compreensão humana e poderá ser conectada, por assim dizer, aos nossos corpos.
Kurzweil prevê que essa transformação será facilitada por nanorrobôs, que se integrarão ao cérebro humano por meio de capilares. Dessa forma, os indivíduos poderão acessar informações instantaneamente, expandindo suas capacidades cognitivas como se tivessem um smartphone embutido no cérebro.
Rumo à imortalidade?
Além das inovações tecnológicas, Kurzweil discutiu a possibilidade de alcançar a imortalidade. Ele sugere que avanços médicos, principalmente em nanorrobôs, permitirão cuidar do corpo internamente, retardando o envelhecimento e prolongando a vida humana.
Na década de 2040, ele acredita que a tecnologia permitirá “ressuscitar” seres humanos em formas androides e até trabalhar no “reparo” de doenças graves.
Embora essas previsões possam parecer ficção científica, Kurzweil já acertou antes, como na previsão dos smartphones e no desenvolvimento da IA.
Com suas contribuições, a sociedade pode se preparar para um futuro possível onde a linha entre humanos e máquinas se torna cada vez mais tênue.
* Com informações extraídas do site IGN Brasil.