Vão desaparecer? Estes 6 nomes estão em extinção nos cartórios brasileiros

Antigos nomes perdem espaço nas certidões brasileiras, refletindo mudanças culturais entre as novas gerações.



No Brasil, a escolha dos nomes para recém-nascidos tem sofrido mudanças significativas ao longo dos anos.

Muitos nomes que, outrora, eram comuns em gerações passadas, agora encontram-se em risco de extinção nos registros civis. A transformação evidencia preferências distintas entre as gerações mais recentes.

Não é apenas uma questão de moda. A ausência de alguns nomes nos cartórios reflete também as novas tendências culturais e sociais.

Afinal, termos como “Maria” e “José” ainda permanecem no topo da lista, com milhões de registros, enquanto outros já não gozam da mesma popularidade.

Vão sumir do mapa? 6 nomes em extinção

Foto: Shutterstock

1. Ataíde: nome deixou de ser popular

Com a ideia de “pai valoroso”, Ataíde perdeu sua fama entre as novas gerações. Atualmente, há cerca de 13.165 brasileiros com este nome, demonstrando sua queda de popularidade.

2. Celestina

Embora um dia tenha sido comum entre as mulheres brasileiras, hoje Celestina é encontrado principalmente em avós e tias. Somente 4.855 pessoas mantêm este nome, com uma decadência contínua desde 1930.

3. Dolores: nome tem perdido popularidade no Brasil

Dolores, antigo nome comum, enfrentou a maior queda. Cerca de 20.315 pessoas ainda se chamam assim, mas a taxa de novos registros é de apenas 0,1%, segundo o censo demográfico do IBGE.

4. Clotilde

Popular em décadas passadas, Clotilde também tem visto uma drástica redução. Hoje, apenas 9.103 pessoas são chamadas assim, revelando a mudança de preferências culturais ao longo do tempo.

5. Agenor é outro nome que está em baixa nos cartórios brasileiros

Referente a um personagem da “Ilíada” com atributos de coragem, Agenor já foi um nome viril e destemido. Atualmente, apenas 28.397 pessoas ostentam este nome no país, segundo dados do IBGE.

6. Delfina

Associado à inteligência e sensibilidade, Delfina não encontra mais tantos adeptos. O nome, que já foi mais comum, hoje é presente em apenas 5.445 registros, com um declínio desde 1930.

Por fim, os dados destacam a transformação contínua das preferências em nomes no Brasil, evidenciando a passagem de uma era para outra.

À medida que novas gerações emergem, escolhas refletem a cultura e o espírito do tempo, deixando para trás tradições que outrora eram inabaláveis.




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