10 metros! Água-viva gigante é vista no litoral brasileiro e surpreende fotógrafo

Flagrada no litoral norte de São Paulo, água-viva rara tem quatro vezes o tamanho do homem mais alto do mundo.



Um fenômeno extraordinário foi registrado recentemente no litoral de São Paulo pelo fotógrafo Rafael Mesquita, que captou imagens de uma água-viva da espécie Drymonema gorgos. O animal é conhecido por sua raridade e impressionante comprimento de tentáculos.

O avistamento ocorreu na ilha de Montão de Trigo, entre os municípios de São Sebastião e Bertioga, no litoral norte paulista.

Na legenda de sua postagem no Instagram, Mesquita conta:

“Hoje eu encontrei e mergulhei com a maior água-viva que eu já vi! Uma corrente marítima muito fria (15,5 ⁰C na superfície 🥶) e com água bem turva encostou próxima à ilha do Montão de Trigo e trouxe consigo alguns indivíduos dessa espécie de medusa que eu ainda não sei exatamente qual é, mas vou pesquisar mais a fundo (identificar espécies de cnidários não é uma tarefa tão fácil)!”

Nadando em águas a 15,5ºC, a medusa impressionou com seus tentáculos, que alcança 10 metros de comprimento, enquanto seu diâmetro é de 60 centímetros.

Essa espécie, embora envolvida em acidentes com banhistas, é raramente vista, aumentando o fascínio em torno da descoberta.

Apesar da emoção vivida, o fotógrafo conseguiu captar fotos do impressionante exemplar da criatura marinha.

Para se ter uma ideia do tamanho, a água-viva avistada é quatro vezes maior que Sultan Kösen, o homem mais alto do mundo, que conforme o Guinness Book mede 2,51 metros. A comparação sublinha a magnitude da criatura avistada.

Medusas gigantes

Existem cerca de 15 espécies de grandes águas-vivas visíveis a olho nu. Além da Drymonema gorgos, a Lychnorhiza lucerna também é notável por seu tamanho, mas não costuma causar acidentes com humanos.

A descoberta no litoral paulista ganha destaque por seu tamanho e raridade. Ao compararmos com outras espécies, a Drymonema gorgos destaca-se devido aos seus impressionantes tentáculos, apesar de não ser a maior do mundo.

Esse avistamento não só atrai a comunidade científica, mas também desperta a curiosidade do público sobre a biodiversidade marinha. As águas-vivas, muitas vezes temidas, são fascinantes e essenciais ao ecossistema oceânico.




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