Um marco nas relações comerciais foi alcançado pelo Brasil após 25 anos de negociações. No início de dezembro, o Mercosul e a União Europeia assinaram um acordo de livre comércio, tratado que promete transformar o cenário econômico, começando a ser implementado gradualmente.
O pacto estabelece que 91% das importações europeias estarão isentas de taxações no bloco sul-americano. Produtos como azeite, vinho e queijos europeus se beneficiarão diretamente do negócio.
A expectativa é de que esses e outros itens tenham preços mais competitivos no mercado brasileiro, afinal, chegarão por aqui com uma carga tributária significativamente menor.
Economistas acreditam que o acordo pode representar uma nova era para os consumidores e o setor agropecuário, com preços reduzidos e maior diversidade de produtos. No entanto, a indústria automotiva também deverá sentir o impacto positivo.
Impacto nos produtos agropecuários
Produtos agropecuários da União Europeia, como azeite de oliva e vinhos, são considerados os grandes vencedores desse acordo. A assinatura do tratado pode reduzir os preços desses itens no Brasil, aumentando a concorrência no mercado interno.
Algumas consequências esperadas são:
- Aumento da concorrência em vinhos e queijos europeus.
- Diversificação com produtos europeus subsidiados.
- Impacto nos preços internos do Brasil.
Indústria automotiva e avanços em serviços
O setor de automóveis, particularmente veículos de luxo, também colherá benefícios com a redução de tarifas. Especialistas apontam para uma possível queda nos preços devido à eliminação gradual das tarifas, apesar de algumas montadoras ainda produzirem fora do Brasil.
Além disso, o acordo também impulsionará o setor de serviços, abrangendo áreas como consultoria e tecnologia da informação, que deverão experimentar um crescimento com a abertura do mercado.
Com a assinatura deste tratado, espera-se uma transformação significativa nas relações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia. Embora os benefícios possam não ser imediatos, a longo prazo, o acordo promete fortalecer as economias dos países e proporcionar vantagens para consumidores e produtores.