E o Skype, hein? O que aconteceu com ele?

A história do Skype, um pioneiro, revela seu auge e queda em meio a um cenário competitivo de aplicativos de videoconferência.



O Skype já foi sinônimo de inovação em comunicação digital, mas hoje encontra-se ofuscado por concorrentes mais atualizados. Criado em 2003 por Niklas Zennstrom e Janus Friis, o serviço tinha uma proposta acessível e integrada, usando o protocolo P2P.

Em 2011, a Microsoft adquiriu a plataforma por US$ 8,5 bilhões, integrando-a ao seu ecossistema. Durante anos, o Skype foi uma das principais ferramentas de comunicação digital, mas sua relevância diminuiu com o surgimento de plataformas mais modernas, como citamos acima.

Muitos se perguntam como o Skype persiste em um mercado tão dinâmico. Entender seu percurso pode elucidar essa questão. Da ascensão ao esquecimento, o aplicativo enfrenta desafios contínuos para manter-se relevante.

Ascensão e expansão do Skype

Lançado em 2003, o Skype rapidamente ganhou popularidade ao oferecer comunicação via texto, voz e vídeo. Em 2005, foi adquirido pelo eBay por US$ 2,6 bilhões e, em 2009, 65% foi vendido a investidores.

Depois da aquisição pela Microsoft, o programa ganhou ainda mais valorização. A interoperabilidade com diferentes sistemas consolidou sua posição no mercado, mas a competição acirrada trouxe desafios significativos.

Adaptação às mudanças

Entre 2009 e 2024, o número de usuários registrados no Skype possivelmente passou de um bilhão de pessoas em algum momento. Entretanto, o crescimento não reflete o uso ativo. Ao longo do tempo, o programa enfrentou críticas sobre sua interface confusa.

Versões foram lançadas para Windows, Linux, macOS, Android, iOS, Xbox One e outros dispositivos, mas as imprecisões no design acabaram por alienar usuários. A concorrência com plataformas como WhatsApp e Zoom intensificou sua queda.

Você chegou a usar o Skype alguma vez na vida? – Imagem: Freepik/reprodução

Declínio e concorrência

Com o tempo, plataformas como Slack e Discord, além de outras já citadas, ganharam espaço ao oferecerem soluções mais simples e específicas que o Skype.

Durante a pandemia de covid-19, esperava-se que o Skype recuperasse relevância. No entanto, Zoom e Google Meet dominaram o mercado, enquanto a Microsoft focava no Teams, lançado em 2016 para comunicação corporativa.

Últimos desenvolvimentos

Em 2020, o Skype tinha 40 milhões de usuários ativos diários, número que continuou a diminuir. Com o lançamento do Windows 11, a Microsoft favoreceu ainda mais o Teams, desviando o foco do Skype.

O Skype for Business foi descontinuado em 2021, mas o serviço ainda recebe atualizações. Um redesign em 2022 incluiu integração com o Microsoft Copilot, mostrando que a Microsoft ainda investe no produto.

O futuro do Skype

Embora o Skype não esteja mais no centro das atenções, a Microsoft parece relutante em abandoná-lo. Com atualizações regulares, a plataforma tenta se manter relevante. No entanto, muitos podem questionar sua durabilidade no mercado atual.

No fim, o legado do Skype reside em seu pioneirismo. Mesmo que não seja mais a escolha preferida, seu impacto na comunicação digital é inegável. Resta saber qual será o próximo capítulo dessa história.




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