A discussão sobre riqueza no Brasil ganha nova perspectiva com dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com apenas 1% da população sendo considerada rica, entender o que isso significa e o espaço que cada um ocupa é algo essencial.
Mas qual é o valor necessário para pertencer a esse seleto grupo dos ricos brasileiros?
Discutir o patamar financeiro necessário para alcançar determinados status no país pode ser algo controverso, especialmente porque cada entidade tem uma definição própria.
Além disso, com uma economia diversa, os números variam conforme a região. Essa falta de um conceito único desperta ainda mais a curiosidade de muita gente, especialmente daqueles que desejam descobrir a qual classe social pertencem.
Definição de riqueza segundo IBGE e FGV
Conforme o IBGE, o rendimento médio mensal necessário para estar entre os 1% mais ricos é de R$ 20.664. No entanto, a FGV propõe uma análise mais detalhada, indicando que um salário mensal de R$ 27 mil é a verdadeira linha divisória para essa classificação.
Apenas 0,1% dos brasileiros alcançam o status de “super-rico“. O mínimo necessário para essa elite é um rendimento de R$ 95 mil mensais ou ainda possuir um patrimônio de 1 milhão de dólares, equivalente a cerca de R$ 5,48 milhões, na cotação atual.
Contrapondo esses dados, cerca de 90% da população brasileira fica bem abaixo desse patamar, com rendimentos inferiores a R$ 3.422 por mês. Essa disparidade destaca as diferenças econômicas e sociais que persistem no país.
Os dados podem ser compilados da seguinte maneira:
- Renda média mensal do 1%: R$ 20.664.
- Salário para ser considerado rico: R$ 27 mil.
- Rendimento para super-ricos: R$ 95 mil ou patrimônio de R$ 5,48 milhões.
- Renda inferior de 90% dos brasileiros: R$ 3.422.
Com esses dados em mente, fica claro que as barreiras econômicas no Brasil são significativas. Compreender essas dinâmicas ajuda a lançar luz sobre as desigualdades existentes e a promover discussões sobre como elas podem ser abordadas no futuro.