Em 2024, a palavra “fortnight” conquistou um lugar de destaque ao ser eleita um dos termos do ano pelo renomado dicionário norte-americano Merriam-Webster. O significativo aumento nas pesquisas pelo nome ocorreu graças ao lançamento da música homônima de Taylor Swift.
A canção, uma colaboração com Post Malone, integra o álbum ‘The Tortured Poets Department’, lançado em 19 de abril. No mesmo dia, as buscas pela definição da palavra cresceram 868%, segundo a QRFY, o que demonstra o impacto cultural da música.
A expressão “fortnight”, que tem origem no inglês antigo e significa “quatorze noites” ou duas semanas, é mais comum no Reino Unido. A curiosidade em torno do significado da palavra foi alimentada pelos fãs de Swift, que especulavam sobre possíveis referências pessoais na letra.
Canção homônima de Taylor Swift popularizou o termo “fortnight” – Imagem: reprodução/Stephen Mease/Unsplash
Significado e simbolismo na música
A música ‘Fortnight’ aborda temas de perda e reflexões sobre relacionamentos passados, segundo a própria Taylor Swift. Com ambientação em uma cidade americana onde os sonhos não se realizam, a canção sugere um período de introspecção e autodescoberta.
Especulações dos fãs sugeriam conexões com os antigos relacionamentos da cantora, inclusive Joe Alwyn e Matty Healy. A última parte da canção destaca a noção de tempo e mudança e encapsula o significado da palavra.
Outras palavras de destaque em 2024
A lista de palavras do ano do Merriam-Webster incluiu outras expressões que ganharam relevância, como:
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Polarization: um fenômeno de opiniões extremas;
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Demure: descrever alguém discreto;
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Totality: conceito de plenitude;
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Resonate: afetar alguém emocionalmente;
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Allision: causar choque com um objeto fixo;
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Weird: algo ou alguém esquisito;
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Cognitive: processos de aprendizado;
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Pander: bajular de forma inconveniente;
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Democracy: governo pelo povo.
Oxford elege ‘brain rot’ como palavra do ano
Não foi apenas o Merriam-Webster que selecionou palavras de impacto em 2024. A Universidade de Oxford destacou “brain rot” como o termo do ano.
O substantivo, alvo de 130.000 buscas, refere-se ao alegado dano intelectual resultante do consumo excessivo de conteúdo superficial.
A expressão, empregada inicialmente no livro ‘Walden’ de Henry David Thoreau em 1854, resgatou a popularidade na era digital, ao refletir a preocupação crescente com a influência das redes sociais na saúde mental.