Posso pedir indenização após sofrer acidente no Uber?

Decisão da Justiça sobre caso do ano passado gera reflexão. Conheça os seus direitos.



A discussão sobre a responsabilidade das empresas de transporte por aplicativo ganhou novo foco após recentes decisões judiciais. Um caso específico ocorrido em Brasília colocou em foco questões sobre direitos dos consumidores e levou mais passageiros a começarem a buscar a Justiça para garantir seus direitos.

Em maio de 2023, uma passageira da Uber relatou ter sofrido graves lesões durante uma corrida. O acidente ocorreu quando o motorista colidiu com outro veículo por estar distraído com o celular.

O episódio intensificou o debate sobre as obrigações das plataformas nos casos em que o usuário sofre danos e precisa arcar com tratamentos de saúde.

A Justiça, por meio da 22ª Vara Cível de Brasília, decidiu que a Uber deveria ser responsabilizada pelo ocorrido, destacando seu papel no monitoramento dos motoristas.

A decisão pode impactar como as empresas de transporte lidam com a segurança dos passageiros.

Impacto do caso em relação à responsabilidade

Após o acidente, a passageira precisou de cirurgia e teve sua capacidade de trabalho afetada permanentemente. O Instituto Médico Legal confirmou que as sequelas geradas pelo acidente são irreversíveis.

Em resposta, a vítima moveu ação judicial buscando indenizações por diferentes tipos de danos e teve seu pedido atendido. Dessa forma, a Uber terá de pagar os seguintes valores:

Tipo de indenização Valor
Gastos médicos R$ 29.223,38
Danos estéticos R$ 15.000
Danos morais R$ 10.000

A juíza responsável pelo julgamento do caso apontou que a empresa deve ser corresponsável devido à negligência do motorista.

Contudo, os pedidos de pensão mensal foram recusados por falta de evidências financeiras adicionais.

Repercussões para passageiros e empresas

O caso destaca a necessidade de processos mais rigorosos na seleção de motoristas pelas plataformas. Para os usuários, reforça a importância de conhecer e reivindicar seus direitos.

A medida judicial também chama a atenção para a confiança necessária ao contratar serviços de transporte.

Esta decisão pode ser um precedente para julgamentos futuros similares, sinalizando que a segurança do passageiro deve ser uma prioridade dos motoristas e das plataformas de transporte.

O caso serve de aviso para quem utiliza esses serviços diariamente.




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