Em novembro do ano passado, a China surpreendeu o mundo com a revelação de uma gigantesca reserva de ouro na província de Hunan. Localizada no sul do país, essa jazida agora é considerada a maior do planeta.
Avaliada em 83 bilhões de dólares, a mina contém aproximadamente 1.100 toneladas de ouro. A descoberta posiciona a nação asiática como um importante ator global no setor de mineração.
O montante encontrado no local supera a reserva de South Deep, na África do Sul, que possui 900 toneladas do material precioso. Especialistas estão otimistas quanto ao potencial de novas descobertas na região de Hunan.
O Gabinete Geológico de Hunan, liderado pelo Dr. Chen Rulin, revelou a existência de 40 veios de ouro a dois quilômetros de profundidade. Cada um deles pode conter cerca de 300 toneladas do elemento, reforçando o potencial monumental da área.
Puro potencial: a qualidade do ouro de Hunan
Além do volume surpreendente, a jazida de Hunan ganhou destaque pela pureza do ouro encontrado no local. A concentração média é de 138 gramas por tonelada, superando a média usual de 8 gramas.
A análise por modelos tridimensionais indica que as reservas podem alcançar três quilômetros de profundidade, um verdadeiro labirinto de riquezas.
Dr. Chen Rulin enfatizou que muitos núcleos perfurados apresentam ouro visível. Isso sugere que o potencial da área pode ser ainda mais significativo do que se previa inicialmente.
Impacto no mercado global de ouro
Antes da nova descoberta, a China já possuía mais de 2 mil toneladas de ouro em reservas. Agora, a recém-encontrada jazida consolida o país como um dos principais detentores desse metal precioso.
A mineração é uma atividade vital para a economia chinesa, representando cerca de 10% da produção mundial.
Além disso, a descoberta deverá influenciar os preços globais do ouro, que já estão em alta devido à instabilidade econômica mundial. Especialistas acreditam que essa jazida contribuirá para aumentar ainda mais os valores do mercado.
