Casal de idosos perde mais de R$ 500 mil depositados em poupança. O que aconteceu?

Polícia investiga saques suspeitos realizados na conta de idosos em Belo Horizonte, totalizando mais de meio milhão de reais em prejuízo.



Um casal de idosos chamou a atenção da mídia no fim do ano passado após enfrentar um drama financeiro. Os moradores de Belo Horizonte perceberam um rombo de mais de R$ 500 mil em sua poupança, mantida por aproximadamente três décadas.

Segundo eles, que controlavam os valores por meio de extratos bancários, a conta foi alvo de saques e compras irregulares. O caso levantou questões sobre a segurança bancária e está sob investigação da Polícia Civil.

O incidente veio à tona no dia 30 de julho de 2024, quando a família descobriu que numerosos saques, incluindo nove retiradas de R$ 2.500 em um único dia, haviam sido realizados na conta.

As vítimas mantinham controle do saldo, que no final de maio havia chegado a R$ 506 mil, a partir de extratos enviados periodicamente pelo banco.

Retiradas indevidas e investigação

De maio a julho, foi observado um padrão anômalo de retiradas frequentes da poupança do casal. A filha dos idosos, que preferiu não ser identificada, acredita que os criminosos usaram um cartão para efetuar os saques.

Conta do casal mineiro foi esvaziada pelos criminosos em poucas semanas (Foto: TV Globo/Reprodução)

Ela levanta suspeitas sobre o possível extravio do cartão na agência bancária ou durante sua entrega pelos Correios.

Segundo ela, o banco não notou a disparidade nos saques, que passaram de esporádicos e de valores altos para frequentes e de menores quantias. Para a família, isso demonstra uma falha na segurança e no monitoramento da conta pela instituição financeira.

Posição das instituições

A Polícia Civil afirmou que um procedimento investigativo foi instaurado para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis. Paralelamente, o banco Bradesco informou que está analisando o caso, mas não se pronunciou publicamente sobre o assunto devido a questões de sigilo bancário.

A situação continua sem resolução definitiva, deixando a família ansiosa por respostas e pela possibilidade de recuperação do montante perdido. A questão ressaltou a importância de mecanismos de segurança mais robustos nas operações bancárias.




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