Um mistério da aviação que existe na cabeça de muitos passageiros tem despertado interesse crescente entre os viajantes mais atentos. A questão está ligada ao consumo de bebidas alcoólicas com preços altos pelos passageiros mais exclusivos das companhias aéreas.
A bordo da primeira classe, os clientes são recebidos com renomadas marcas de champagne, como Moët & Chandon e Veuve Clicquot Yellow Label Brut. No entanto, o que acontece com o líquido restante nas garrafas abertas após os voos?
Um vídeo divulgado pela comissária Adriana Kinch, da Emirates, trouxe à tona a prática envolvendo o desperdício de bebida na primeira classe. O conteúdo, que já ultrapassou 12 milhões de visualizações, revela detalhes surpreendentes.
Segredos do serviço de bordo
Durante os voos, as garrafas de champagne são abertas exclusivamente para os passageiros de primeira classe. A bebida é apresentada de forma sofisticada, garantindo uma experiência única e luxuosa para quem compra uma passagem mais cara.
Contudo, após os brindes e as celebrações, as sobras de champagne enfrentam um destino pouco glamouroso.
Kinch revelou que todo o produto não consumido é descartado ao final de cada voo. Surpreendentemente, as bebidas não são oferecidas aos passageiros da classe econômica, tampouco partilhadas entre a tripulação.
O triste destino final do champagne da primeira classe é o lixo, mesmo que a bebida possa custar entre US$ 50 e US$ 140 (R$ 300 a R$ 850).
Reflexão sobre o desperdício
As revelações de Kinch levantam importantes questões sobre os bastidores do luxo aéreo e o desperdício envolvido. Por trás da fachada glamourosa, estão práticas que poderiam ser repensadas, especialmente considerando os custos elevados dos produtos e a sustentabilidade.
O vídeo expôs uma faceta pouco conhecida da aviação de luxo. A prática do descarte de champagne na Emirates ainda desperta curiosidade e questionamentos, instigando uma reflexão sobre o equilíbrio entre luxo, eficiência e sustentabilidade no transporte aéreo.
Veja o vídeo publicado pela comissária:
