Na Dinamarca, a venda de três tipos de macarrão instantâneo altamente apimentados foi proibida após uma determinação das autoridades de saúde.
O produto da fabricante sul-coreana Samyang Foods está disponível em mercados asiáticos e online no Brasil.
A recomendação é que os consumidores descartem ou retornem os produtos aos pontos de venda. A preocupação gira em torno dos riscos à saúde devido à alta concentração de capsaicina, componente muito comum em pimentas, sobretudo nas vermelhas ou mais picantes.
Macarrão instantâneo contém substância nociva, quando consumido em excesso – Imagem: reprodução/Samyang Foods
Produtos proibidos e seus perigos
A vigilância dinamarquesa emitiu um alerta na terça-feira, no início de dezembro, mais especificamente no dia 11, ao enfatizar uma ameaça de “intoxicação aguda”. Crianças e adultos com saúde fragilizada são os grupos mais vulneráveis a esse perigo alimentar. Os sintomas associados ao consumo incluem queimação, náuseas e pressão alta.
A Samyang Foods, no entanto, afirmou que a proibição não está ligada à qualidade dos produtos, mas à intensidade do sabor picante, que pode causar problemas.
Variedades afetadas pela proibição:
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Hot Chicken Ramen 3x Spicy
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Hot Chicken Ramen 2x Spicy
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“Chicken Flavor Ramen”
Tais produtos da Samyang Foods, já conhecidos pelo forte sabor e picância, agora enfrentam restrições devido aos riscos associados ao consumo excessivo de capsaicina.
A capsaicina em alta concentração é capaz de causar desconforto severo, especialmente em populações mais vulneráveis. Os efeitos secundários variam de queimação intensa a complicações gastrointestinais mais graves.
Desafios na internet e o impacto em jovens
Para piorar a situação, um desafio online recente tem incentivado crianças e adolescentes a consumirem macarrões extremamente picantes, o que aumenta os riscos à saúde.
Na Alemanha, brincadeiras semelhantes já levaram jovens ao hospital, o que realça a gravidade do problema.
Os macarrões mencionados são mais apimentados do que os chips que causaram problemas na Alemanha. Entretanto, as autoridades esperam que a conscientização evite novas ocorrências.
Assim, a vigilância sanitária busca proteger os consumidores de eventuais riscos à saúde, especialmente entre jovens participantes de desafios imprudentes na internet.