Maior gênio de todos os tempos escolheu ter uma vida simples

Americano nascido em Nova York em 1898 tinha QI maior que Einstein.



Nascido em Nova York em 1898, William James Sidis é lembrado como o possuidor de uma das mentes mais brilhantes da história, com um QI de 250. Esse número é impressionante, pois consegue superar em 2,5 vezes a média de QI da população, que é de 100 pontos.

Desde cedo, Sidis demonstrou habilidades excepcionais. Já aos 18 meses, ele lia fluentemente e, aos dois anos, dominava o latim de forma autodidata. Aos três anos, o grego já fazia parte de suas habilidades linguísticas.

Devido a esse desenvolvimento cognitivo superior, o gênio chegou a Harvard com apenas 11 anos e se formou aos 16. A graduação na Universidade Harvard marcou sua entrada como professor, o que o tornou o mais jovem da instituição.

O homem, que falava fluentemente 40 idiomas, apesar de toda a genialidade, também guardava suas contradições e desilusões, responsáveis por parte de sua trajetória.

William James Sidis em sua juventude – Imagem: reprodução/The Sidis Archives/Domínio Público

Escolha pela vida simples e longe dos holofotes

A pressão de ser uma criança prodígio traumatizou William Sidis, levando-o a rejeitar o brilhantismo acadêmico. Ele se demitiu de Harvard e buscou empregos simples, como operador de máquinas e chapeiro, evitando assim tarefas que explorassem seu talento.

Na busca por normalidade, Sidis também se dedicava a colecionar miniaturas de bondes e a estudar a história de Boston. O gênio recusava matemática e equações, atividades que o destacaram na infância, para viver uma vida que considerava mais normal e simples.

William tinha aversão ao sexo e fez voto de castidade na adolescência. Com hábitos peculiares, ele vestia a mesma túnica durante todas as estações do ano e não se preocupava com a higiene pessoal. Com isso, a existência desse homem de QI alto foi marcada pela solidão e excentricidade.

Em 1944, Sidis faleceu, aos 46 anos, vítima de uma hemorragia cerebral. Apesar de sua mente brilhante, seu legado não está na matemática ou no ensino, mas na escolha por uma vida segundo as próprias regras, longe das expectativas sociais alheias.




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