Uma nova e importante descoberta foi realizada pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, mais conhecida como NASA.
Um planeta desconhecido foi confirmado no Sistema Solar, situado além da órbita do distante Netuno. O planeta, no entanto, não está relacionado ao retorno de Plutão como planeta, como alguns especularam. Tal achado tem sido considerado revolucionário para a astronomia moderna.
O corpo celeste anunciado pela NASA conta com uma massa estimada entre cinco e dez vezes a da Terra. Konstantin Batygin, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, foi quem liderou a equipe responsável por essa descoberta.
A presença desse novo mundo foi inferida pelos movimentos anômalos de objetos transneptunianos, que parecem ser influenciados por seu campo gravitacional.
Devido à distância e à baixa luminosidade do astro, ele não é visível por telescópios existentes, o que exige novas tecnologias para sua observação direta.
NASA revela novo planeta em nosso Sistema Solar – Imagem: reprodução/Ahundt/Pixabay
Critérios para designação de planeta
A União Astronômica Internacional (UAI) estabelece critérios rigorosos para classificar um corpo celeste como planeta. Vamos explorar esses requisitos essenciais.
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Órbita clara: o planeta precisa dominar a própria órbita;
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Massa significativa: o astro deve superar a influência gravitacional de objetos próximos;
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Gravidade predominante: o corpo celeste deve influenciar os corpos ao seu redor.
Plutão, por exemplo, foi reclassificado para planeta anão em 2006, pois não atende a esses critérios devido ao compartilhamento de sua órbita com o cinturão de Kuiper.
Impacto na astronomia moderna
A descoberta desse novo planeta além de Netuno não apenas amplia o campo de estudo da astronomia, mas também desafia o entendimento atual do nosso Sistema Solar.
Por essa razão, a NASA pretende impulsionar tais achados por meio da construção de um telescópio avançado para mapear com mais precisão os céus.
Com essa revelação, os cientistas e entusiastas da astronomia estão de olhos voltados para o futuro dessa área. A pesquisa continua explorando os limites do que sabemos sobre o universo e abrindo novas fronteiras para o conhecimento.