O modelo de calçados Crocs, que conquistou muitos adeptos por seu design colorido e confortável, está no centro de uma polêmica nos Estados Unidos.
Apesar de serem populares entre crianças e adolescentes naquele país, as escolas têm começado a vetar seu uso. Esse movimento tem gerado debates entre pais e educadores sobre segurança e o impacto dos calçados no ambiente escolar.
A empresa Crocs, embora compreenda as preocupações, vê tais restrições como “desconcertantes”. A marca argumenta que, mesmo com algumas escolas rejeitando o uso, os sapatos continuam sendo uma escolha frequente para o dia a dia.
Os Crocs podem mesmo representar riscos nas escolas? – Imagem: Crocs/divulgação
Preocupações com segurança
As escolas alegam que os Crocs podem aumentar os acidentes entre os alunos. Segundo relatos, os calçados são frequentemente culpados por tropeços, devido à sua estrutura não totalmente fixa aos pés.
Oswaldo Luciano, enfermeiro escolar em Nova York, afirma, em matéria do site ND Mais, ouvir com frequência que as lesões são atribuídas aos Crocs.
Casos como o de Siobhan Joshua, que comprou novos tênis para a sua filha após ela sofrer um acidente com Crocs, reforçam tais preocupações.
O incidente aconteceu quando um dos sapatos ficou preso em uma escada rolante. Apesar da situação, sua filha ainda utiliza os Crocs fora do ambiente escolar.
Impacto nas atividades escolares
Além dos riscos de segurança, as escolas relatam que os Crocs podem ser uma fonte de distração.
Isso porque os alunos, muitas vezes, se entretêm removendo e jogando enfeites dos sapatos durante as aulas. Esses comportamentos distraem não apenas os envolvidos, mas também os colegas ao redor.
Respostas da empresa
A presidente executiva da Crocs, Anne Mehlman, mencionou que não existem provas concretas de que as proibições tenham melhorado a segurança escolar. A marca ainda considera seus calçados adequados para uso diário, apesar das restrições.
Nesse contexto, o debate sobre os Crocs nas escolas reflete desafios entre conforto, moda e segurança. Enquanto a empresa defende seus produtos, as instituições priorizam o bem-estar dos alunos.
A discussão deve continuar, buscando soluções que equilibrem segurança e liberdade de escolha para crianças e adolescentes.
