O ano de 2025 já começou, e muitas famílias ainda mantêm suas árvores de Natal decorando a sala. Enquanto algumas pessoas desmontam os enfeites logo após o Réveillon, outras preferem estender o clima natalino por mais alguns dias.
A dúvida sobre o momento ideal para guardar os adornos, no entanto, tem raízes na tradição cristã e em diferentes interpretações culturais ao redor do mundo.
No Brasil, essa questão se mistura a hábitos cotidianos e à simbologia cristã, que associa a data de desmontagem ao fim do ciclo natalino.
Ainda assim, a escolha nem sempre segue um padrão único, sendo influenciada por costumes regionais, conveniência ou simplesmente por aquele toque de preguiça pós-festas.
A data sugerida pela tradição cristã para desmontar a árvore de Natal
De acordo com o calendário litúrgico, a desmontagem das decorações natalinas costuma ser associada ao Dia de Reis, celebrado em 6 de janeiro.
A data marca a visita dos três reis magos ao menino Jesus, conforme narrado na Bíblia. Esse dia encerra oficialmente o período de festividades natalinas na tradição cristã.
Historicamente, o Dia de Reis não apenas celebra o encerramento do Natal, mas também reforça os valores da fé e do reconhecimento do nascimento de Cristo.
Por isso, muitas igrejas e comunidades mantêm as decorações até essa data, conferindo um significado especial ao fim do ciclo de enfeites.
Diferenças entre países e culturas
Embora a tradição cristã seja uma forte referência, a cultura local também influencia o momento de desmontar as árvores. Nos Estados Unidos, por exemplo, as famílias costumam desmontar suas decorações logo após o feriado de Ação de Graças, que acontece em novembro.
Já em Portugal, o dia 8 de dezembro, dedicado à Imaculada Conceição, é visto como um marco importante para montar e, posteriormente, desmontar os enfeites.
Essas variações mostram como cada país ajusta a tradição ao seu calendário e às suas particularidades culturais. Enquanto algumas localidades antecipam ou prolongam o clima natalino, outras seguem à risca as datas estabelecidas pela religião.
O papel das escolhas pessoais
Independentemente das tradições ou dos costumes regionais, muitos acabam decidindo a data da desmontagem com base em fatores totalmente pessoais.
A rotina do início de ano, o tempo disponível e até o desejo de prolongar o brilho das luzes natalinas influenciam essa decisão. Para alguns, guardar os enfeites representa o fechamento simbólico de mais um ciclo.
Assim, enquanto o Dia de Reis pode ser o momento ideal para muitos, não há uma regra absoluta. A escolha de quando desmontar a árvore reflete não só tradições, mas também as histórias pessoais que cada família constrói ao longo dos anos.