Novo golpe do CPF: criminosos usam nome da Receita Federal para enganar contribuintes

Criminosos usam o nome da Receita Federal em um novo golpe do CPF suspenso. Saiba como funciona e como se proteger.



A ameaça digital ganhou um novo capítulo com o surgimento de um golpe que utiliza o nome da Receita Federal para enganar contribuintes.

Criminosos enviam e-mails fraudulentos, simulando uma comunicação oficial, com o objetivo de assustar as vítimas sobre supostas pendências no CPF. O tom alarmante e o uso de elementos visuais que imitam o site do órgão aumentam a credibilidade da fraude.

As mensagens afirmam que o CPF da vítima será suspenso, resultando no bloqueio de contas bancárias e em dificuldades para obter documentos oficiais. Com isso, a intenção é gerar pânico e induzir o destinatário a agir impulsivamente.

Como o golpe do CPF funciona?

Os criminosos usam e-mails falsos da Receita Federal para assustar vítimas com supostas pendências no CPF. (Foto: Dejan_Dundjerski/Getty Images)

O golpe começa com um e-mail que parece legítimo, contendo o logotipo da Receita Federal e um layout semelhante ao de sites oficiais. Nele, o texto destaca, em letras vermelhas, palavras como “irregular” e “suspenso”, criando uma sensação de urgência. Os criminosos afirmam que, se a situação não for regularizada imediatamente, o CPF será suspenso.

Para aumentar o impacto, o e-mail lista possíveis consequências, como a impossibilidade de realizar transações bancárias, bloqueio de contas vinculadas e dificuldades para emitir documentos oficiais.

O objetivo é pressionar a vítima a agir rapidamente, sem questionar a veracidade da mensagem. Assim, o golpe se concretiza quando a pessoa efetua o pagamento de uma suposta multa.

O valor cobrado costuma ser específico, como R$ 124,60, e o prazo para pagamento é curto, geralmente inferior a 48 horas. Essa combinação de pressão psicológica e urgência faz com que muitas pessoas caiam na armadilha.

O que fazer para se proteger

Embora o e-mail fraudulento seja visualmente convincente, existem sinais que ajudam a identificar o golpe. O primeiro passo é verificar o endereço do remetente. Criminosos costumam usar domínios suspeitos, como “.mom” ou outros diferentes de “.gov.br”, que é o domínio oficial do governo brasileiro.

Além disso, nunca clique em links desconhecidos ou baixe arquivos de remetentes suspeitos. Esses links podem direcionar para páginas falsas que coletam dados pessoais ou instalar malwares no dispositivo da vítima. Caso receba um e-mail suspeito, acesse diretamente o site oficial da Receita Federal para confirmar qualquer pendência.

Por fim, desconfie de mensagens que pedem informações pessoais ou solicitam pagamentos urgentes. A Receita Federal não faz esse tipo de solicitação por e-mail ou mensagens de texto. Em caso de dúvida, consulte os canais oficiais de atendimento do órgão para obter informações seguras.




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