Correios vai lançar marketplace para concorrer com empresas privadas

Correios aposta em sua própria loja online para concorrer com Mercado Livre e Magalu.



Os Correios, sob a liderança de Fabiano Silva dos Santos, anunciaram o desenvolvimento de sua própria plataforma de marketplace. A iniciativa visa competir diretamente com gigantes do setor, como Mercado Livre e Magalu, o que marca um novo capítulo para a estatal.

O projeto dos Correios encontra-se em uma fase avançada. Em busca de atrair grandes lojas do varejo, a estatal já iniciou diálogos significativos. A expectativa é que tais estabelecimentos tenham perfis oficiais no novo portal para aumentar a competitividade do mercado.

Além de atuar como um canal para grandes players, a plataforma dos Correios também dará espaço significativo para pequenas lojas e empreendedores. A ideia é que o novo site funcione como uma vitrine para todos, ao impulsionar a visibilidade do comércio de menor porte.

Correios vão lançar uma plataforma de marketplace – Imagem: Correios

Identidade e vantagens do novo marketplace

Embora o nome da nova plataforma ainda não esteja definido, a marca reconhecida dos Correios será aproveitada. De acordo com Santos, mesmo sem um nome fechado, o projeto busca capitalizar o reconhecimento nacional da estatal.

A plataforma criada pelos Correios promete elevar a visibilidade dos empreendedores. Segundo o presidente, essa será uma oportunidade valiosa para pequenas e médias empresas expandirem seus negócios em um cenário nacional.

Estratégia de diversificação dos Correios

O lançamento da loja online faz parte de uma estratégia mais ampla de diversificação das atividades dos Correios. A empresa busca novas fontes de receita, além dos tradicionais serviços postais e de entrega.

Os serviços de logística e o marketplace emergem como novas oportunidades de negócio, que visam complementar as receitas tradicionais e manter a estatal competitiva em um mercado em transformação.

No ano de 2024, os Correios enfrentaram um cenário desafiador ao registrar um prejuízo de R$ 3,2 bilhões. Essa quantia representa uma parcela significativa do déficit total das estatais, que somou R$ 6,3 bilhões no mesmo período.




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