É o Brasil? Descubra o país da América Latina que mais gosta de ler

Não, não somos os maiores leitores da América Latina. Estudo revela que a Argentina se destaca nesse quesito, com 55% da população lendo regularmente.



O hábito de leitura continua firme na América Latina mesmo em tempos dominados por tecnologia e entretenimento digital. Prova disso é um estudo recente do Cerlalc, apoiado pela UNESCO.

O levantamento revela que a Argentina lidera os índices regionais de leitura, destacando-se como um exemplo na região. Essa oesquisa também mostrou como os argentinos consomem livros e as obras mais lidas.

Hábito de ler ainda é presente na América Latina – Imagem: PourquoiPas/Pixabay

Com várias nações ainda mantendo os livros como fonte indispensável de conhecimento, o estudo destaca a resiliência cultural da leitura nesses países.

E, apesar dos desafios digitais, muitos latino-americanos continuam buscando nos livros uma forma de entretenimento e aprendizado.

Argentina: nação que mais lê na América Latina

O Cerlalc revelou que a Argentina possui 55% da população envolvida com a leitura frequente. Em média, os argentinos leem 5,4 livros por ano.

Outros países também apresentam índices significativos. No Chile, 51% dos habitantes mantêm o hábito, enquanto no Brasil, o número é de 46%.

  1. Argentina: 55% de leitores, 5,4 livros/ano;

  2. Chile: 51% de leitores;

  3. Brasil: 46% de leitores;

  4. Colômbia: 45% de leitores;

  5. Peru: 35% de leitores;

  6. México: 20% de leitores.

Na Argentina, 70% dos leitores afirmam ler por prazer, e o formato físico é o preferido por 48%, enquanto 20% optam pelo digital. A juventude demonstra forte engajamento literário, ao explorar gêneros variados como ficção, história e poesia.

Os livros mais lidos em 2024

A plataforma Buscalibre revelou os livros mais populares na Argentina em 2024. Entre os destaques estão ‘Trono de Vidro’, de Sarah J. Maas, e ‘Nexus’, de Yuval Noah Harari, entre outros títulos diversos que refletem o variado interesse dos leitores.

A diversidade de títulos populares reflete interesses que vão desde fantasia e ciência até o desenvolvimento pessoal. O estudo do Cerlalc não apenas reafirma a leitura como pilar da cultura argentina, mas também evidencia sua resistência em tempos digitais.




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