O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (26), os novos dados sobre a educação no Brasil, com destaque para o aumento significativo no número de pessoas com formação superior. Entre 2000 e 2022, a porcentagem de brasileiros com diploma universitário subiu de 6,8% para impressionantes 18,4%.
As áreas de Negócios, Administração e Direito lideram o ranking de graduações mais procuradas, com mais de oito milhões de egressos, seguidas por Saúde e Bem-Estar, além de Educação, que também se destacam nas escolhas dos estudantes. As informações do Censo 2022 ilustram um panorama educacional em transformação.
m algumas áreas – Imagem: Leon Wu/Unsplash
Principais cursos e perfis de graduação
No recorte racial, os brancos tiveram o maior avanço em educação superior. Já quando se trata de gênero, as mulheres superaram os homens em percentual de graduadas. No entanto, as desigualdades ainda persistem nas preferências de cursos e representatividade racial.
Áreas como Serviço Social e Enfermagem registram alta presença feminina, enquanto setores como Engenharia Mecânica são predominantemente masculinos. O Censo revela preferências educacionais que desafiam estereótipos de gênero.
Ranking com os 10 campos de estudo mais escolhidos:
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Negócios, Administração e Direito: 8.408.722
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Saúde e Bem-Estar: 4.146.840
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Educação: 3.601.124
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Engenharia, Produção e Construção: 2.371.066
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Artes e Humanidades: 1.921.753
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Ciências Sociais, Comunicação e Informação: 1.754.239
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Ciências Naturais, Matemática e Estatística: 960.347
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Computação e Tecnologias da Informação: 817.628
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Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária: 536.708
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Serviços: 499.370
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Não sabe/mal especificada: 836.493
Disparidades raciais continuam
As diferenças raciais também são evidentes na formação superior. Em Medicina, a maioria dos graduados é branca, enquanto em Serviço Social há uma distribuição mais equilibrada entre brancos e negros. A área de Religião e Teologia é uma das poucas em que negros são maioria.
A educação superior no Brasil avança, mas revela desafios persistentes. As iniciativas para promover igualdade de oportunidades devem se intensificar a fim de garantir um futuro mais inclusivo e igualitário no mercado de trabalho e na sociedade.
