De acordo com o Censo 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a porcentagem de brasileiros com ensino superior completo quase triplicou naquele ano, passando de 6,8% para 18,4%.
Esse aumento reflete a importância crescente das qualificações acadêmicas no mercado de trabalho.
Os cursos de gestão e administração se destacam em primeiro lugar na lista de graduações mais populares, com mais de quatro milhões de formados. Depois, vêm os cursos destinados à formação de professores, que somam mais de três milhões de diplomados.
Os referidos dados evidenciam a preferência por áreas específicas no mercado de trabalho.
Pessoas com diploma universitário aumentam bastante no país – Imagem: Leon Wu/Unsplash
Panorama das áreas com mais graduados
Em uma análise dos cursos mais procurados, além de gestão e formação de professores, a área da saúde, por exemplo, se destaca, com cursos como enfermagem e medicina figurando entre os mais populares. Veja a lista dos 10 cursos com mais graduados (2022):
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Gestão e administração: 4.073.666
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Formação de professores: 3.108.277
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Direito: 2.467.521
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Promoção, prevenção, terapia e reabilitação: 1.370.508
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Contabilidade e tributação: 1.143.621
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Enfermagem: 898.464
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Letras: 887.873
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Psicologia: 597.731
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Medicina: 553.538
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Engenharia civil e construção: 518.252
Crescimento do ensino superior por região
Já entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, São Caetano do Sul se destaca com 50% da população formada. Por outro lado, Belford Roxo apresenta o menor índice, de 5,7%.
Veja as 10 Cidades (com mais de 100 mil habitantes) nas quais há mais pessoas com diplomas universitários:
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São Caetano do Sul (SP): 50%
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Niterói (RJ): 43%
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Florianópolis (SC): 43%
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Vitória (ES): 43%
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Santos (SP): 41%
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Brasília (DF): 39%
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Curitiba (PR): 39%
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Nova Lima (MG): 38%
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Porto Alegre (RS): 36%
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Valinhos (SP): 35%
No contexto das unidades federativas, o Distrito Federal lidera, com 37% de sua população adulta com diplomas universitários. Em contraste, o Maranhão registra o menor percentual, com 11,1%.
Logo, o crescimento do ensino superior não foi uniforme em todo o Brasil, pois superaram a média nacional as seguintes regiões:
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Centro-Oeste: 21,8%
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Sudeste: 21%
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Sul: 20,2%
No entanto, Norte e Nordeste ficaram aquém, com 14,4% e 13%, respectivamente, de formados na população.