Para muitos pacientes, a extração de um dente é um momento marcante, seja por alívio, medo ou simples curiosidade. Uma dúvida comum surge logo depois: para onde vai o dente depois que ele sai da boca?
Diferentemente do que se pode imaginar, os dentes extraídos não têm um destino aleatório. O descarte segue normas rígidas e, em alguns casos, eles podem até ser reutilizados para estudos.
Além da questão do descarte, algumas pessoas pedem para levar os dentes extraídos para casa, seja por curiosidade ou por razões afetivas. No entanto, nem sempre isso é possível. Os dentistas seguem protocolos de segurança para evitar riscos de contaminação e garantir que os materiais biológicos sejam manuseados corretamente.
Destino dos dentes extraídos

Os dentes removidos no consultório são considerados resíduos biológicos e precisam ser descartados de forma segura.
Normalmente, eles são colocados em recipientes específicos, chamados de “lixo infectante”, e enviados para descarte especializado junto com outros materiais odontológicos. Esse processo evita contaminações e segue regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Por outro lado, quando o paciente manifesta interesse em ficar com o dente, o dentista pode avaliar se há algum risco envolvido. Em alguns casos, quando não há infecção ou complicações, o profissional pode liberar o dente ao paciente. Mas é importante lembrar que a higiene e o armazenamento correto são fundamentais para evitar problemas.
Em universidades e centros de pesquisa, alguns dentes extraídos ganham um novo propósito. Com a autorização do paciente, eles podem ser utilizados para estudos odontológicos, ajudando na formação de novos profissionais e em pesquisas científicas.
Por que visitar o dentista regularmente?
Além de extrações, os dentistas desempenham um papel essencial na prevenção e no tratamento de diversas condições bucais. Consultas regulares ajudam a evitar cáries, gengivites e outros problemas que, se não tratados, podem levar a complicações mais graves.
A recomendação geral é que as visitas ao dentista ocorram pelo menos a cada seis meses. No entanto, a frequência pode variar conforme as necessidades de cada pessoa. Pacientes com problemas gengivais, uso de aparelhos ortodônticos ou histórico de doenças bucais podem precisar de acompanhamento mais próximo.
Cuidar da saúde bucal não se resume apenas à escovação e ao uso de fio dental. O acompanhamento profissional é fundamental para garantir dentes saudáveis ao longo da vida e evitar a necessidade de extrações desnecessárias.