Os gatos, com seu comportamento enigmático, frequentemente usam o miado como uma forma de interação com seus tutores. Esses sons, embora comuns, carregam uma variedade de significados, que vão desde um simples cumprimento a um pedido urgente de atenção.
O entendimento desses sinais pode enriquecer a convivência entre humanos e felinos, pois compreender as vocalizações dos bichanos ajuda os tutores a responderem adequadamente às necessidades diárias dos pets.
Gatos se comunicam com diferentes tipos de miados – Imagem: Sami TÜRK/Pexels
Decifrando os tipos de miados do seu gato
De acordo com Letícia Orlandi, especialista em comportamento animal, em entrevista ao portal Vida de Bicho, os miados são expressões emocionais que refletem o estado interno do animal e estão diretamente relacionados aos centros cerebrais responsáveis pelas emoções.
A Profª. Dra. Meire Silva, do curso de Veterinária da Unipê, categoriza os miados para auxiliar os apaixonados por gatos. Cada tipo possui um significado próprio e indica diferentes necessidades ou estados emocionais dos animais:
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Miado muito alto: pedido urgente de atenção, carinho ou alívio de dor;
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Miado baixo: indicação de fome ou sede, ou necessidade de usar a caixa de areia;
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Miado curto: cumprimento carinhoso, geralmente ao ver o tutor;
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Miado longo e excessivo: sinal de irritação ou desconforto.
Filhotes costumam miar de modo mais baixo e prolongado por medo ou fome, o que exige atenção dos tutores. Já as gatas no cio apresentam um miar choroso e lamentoso, embora algumas possam ser discretas, com sinais quase imperceptíveis.
Quando o silêncio dos gatos deve preocupar?
Gatos que não miam com frequência podem ser perfeitamente normais, especialmente se sempre foram silenciosos. No entanto, qualquer mudança repentina no comportamento vocal deve ser investigada para descartar problemas de saúde. Letícia Orlandi recomenda procurar orientação veterinária e especializada em comportamento se surgir qualquer alteração.
Portanto, prestar atenção aos miados dos gatos pode ser a chave para entender melhor os sentimentos e necessidades do felino. Tal observação cuidadosa fortalece o vínculo entre o tutor e o bichano e assegura uma convivência harmoniosa e saudável.
* Com informações do portal Vida de Bicho.